Cristiano Ronaldo foi burlado, ao longo de mais de três anos, pela funcionária de uma agência de viagens a quem confiou os seus cartões de crédito e códigos. Jorge Mendes, Gestifute, Nani e Manuel Fernandes também foram lesados.
Maria Silva, uma funcionária de uma agência de viagens, foi condenada, pelo Tribunal do Porto, em 2017, a uma pena suspensa de quatro anos por ter burlado várias pessoas, sendo que uma das vítimas foi Cristiano Ronaldo.
O Jornal de Notícias avança que a burlona lesou o futebolista em cerca de 288 mil euros, o equivalente a 200 viagens que nunca fez.
Jorge Mendes, as suas empresas Gestifute e Polaris e os futebolistas Nani e Manuel Fernandes perderam um total de 350 mil euros.
A mulher continua a pagar mensalmente uma indemnização à agência de viagens para a qual trabalhava, por esta ter reembolsado na íntegra todos os lesados.
Segundo o diário, a funcionária ficava com o dinheiro das viagens que vendia a outros jogadores e empresários, assim como a familiares destes. Para “tapar” o buraco na conta da empresa, faturava viagens fictícias a Cristiano Ronaldo, que tinha uma conta-corrente na agência.
O craque do futebol não se apercebeu das quantias avultadas que a mulher lhe foi retirando da conta bancária, entre fevereiro de 2007 e julho de 2010.
Três anos depois, o esquema foi descoberto pela empresa e a agente demitiu-se. O JN escreve que a mulher sofria de uma patologia de consumismo excessivo e gastou tudo.
No julgamento, fez uma confissão integral e sem reserva dos factos, tendo sido condenada a quatro anos, com pena suspensa, na condição de indemnizar a empresa em nove mil euros.