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Dez empresas e três pessoas acusadas no caso do vulcão na Nova Zelândia que fez 22 mortes

Michael Schade / Twitter

Erupção do vulcão Whakaari, na Nova Zelândia, filmada por turistas

Dez empresas e três pessoas foram acusados de não cumprirem obrigações de segurança quando um vulcão na Nova Zelândia entrou em erupção em 2019, matando 22 pessoas, anunciou hoje a agência responsável pelas normas de segurança laborais.

A WorkSafe analisou a razão pela qual 47 pessoas, na sua maioria turistas australianos, estavam em White Island no dia 9 de dezembro de 2019, quando a erupção do vulcão Whakaari ocorreu e matou 22 pessoas.

O nível de alerta do vulcão tinha sido aumentado algumas semanas antes do acontecimento e o diretor da WorkSafe, Phil Parkes, disse que a investigação determinou que as acusações eram justificadas.

“Este acontecimento profundamente trágico foi inesperado, mas isso não significa que tenha sido imprevisível”, disse aos jornalistas.

“As vítimas, trabalhadores ou visitantes, todos esperavam estar na ilha na premissa de que as estruturas responsáveis tinham tomado as medidas necessárias para garantir a sua saúde e segurança”, disse Parkes.

O caso irá a tribunal a 15 de dezembro, mas o diretor do WorkSafe recusou-se a revelar os nomes das pessoas e entidades envolvidas.

Esta é a maior e mais complexa investigação jamais conduzida pela sua agência, acrescentou. Além disso, está em curso outra investigação, conduzida por um médico forense, para determinar se devem ser tomadas medidas criminais.

No entanto, as suas conclusões só serão conhecidas quando os casos geridos pela Worksafe estiverem concluídos.

“A investigação do médico legista sobre as mortes dos que morreram na erupção do vulcão em White Island permanecerá pendente do processo judicial iniciado pelos outros serviços”, disse um porta-voz do médico legista.

ZAP // Lusa

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