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Activistas pró-Palestina agredidos no Porto. Agressores eram “muito novos” e não falavam português

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Estela Silva / Lusa

Manifestação pela libertação da Palestina no Porto a 20 de Outubro de 2023.

Manifestação pela libertação da Palestina no Porto a 20 de Outubro de 2023.

Ativistas pró-Palestina que participaram nas vigílias que se têm realizado no Porto, denunciam agressões levadas a cabo por um grupo de seis pessoas, com o rosto “escondido” por capacetes de mota.

“Foram sempre as mesmas seis pessoas, que chegaram ao local em dois carros de matrícula francesa“, conta ao jornal Expresso a dirigente da Rede Unitária Antifascista (RUA), Elisabete Afonso Lopes. Esta organização tem organizado algumas das vigílias de apoio à causa palestiniana.

Eram todos muito novos e não falavam em língua portuguesa, pelo que ninguém entendeu o que eles disseram durante as agressões”, acrescenta Elisabete Afonso Lopes.

As agressões ocorreram em, pelo menos, três das vigílias diárias que se têm realizado na Praça Humberto Delgado, em frente à Câmara Municipal do Porto, como relata o Expresso.

Os incidentes ocorreram sempre ao final da noite quando as acções estavam a terminar, e “quando estavam menos manifestantes na rua e as pessoas se dispersavam”, conta ainda Elisabete Afonso Lopes.

“Além das agressões, eles tentavam tirar as bandeiras pró-Palestina dos activistas”, acrescenta ao Expresso Vasco Santos, também dirigente da RUA e candidato do Movimento Alternativa Socialista às eleições europeias de 2019.

Já foi apresentada uma queixa às autoridades e a polícia está a dar “bastante atenção” à situação, apurou o semanário.

Aumenta ódio contra judeus nas redes sociais

Entretanto, a guerra Israel-Gaza também está a levar a um aumento do discurso de ódio contra judeus nas redes sociais.

O Expresso encontrou, pelo menos, “dez grupos de ódio portugueses espalhados pelo Telegram, Facebook, Instagram, YouTube e TikTok”, onde se partilham imagens e mensagens anti-semitas, nomeadamente com bandeiras de Israel rasgadas e pistolas apontadas a rabinos.

No início de Outubro, o muro e o portão da sinagoga do Porto foram vandalizados com a inscrição “Libertem a Palestina”. A PSP acabou por sentir-se obrigada a reforçar a segurança às sinagogas e à Embaixada de Israel em Lisboa.

Também se decidiu reforçar a segurança em “infraestruturas críticas”, como aeroportos, centrais eléctricas, barragens, caminhos de ferro e portos, e em “locais de culto e espaços públicos”, reforça o Expresso.

Os Serviços de Informação aumentaram igualmente o alerta de ameaça terrorista de “Moderada” para “Significativa” no seguimento dos atentados terroristas em França e na Bélgica, que foram associados ao conflito actual entre Israel e o Hamas.

Esta medida significa “uma presença mais constante da polícia na rua“, “mais acções Stop, mais acções de fiscalização, principalmente em espaços onde se congrega muita gente, como festas ou concertos”, ou ainda em eventos políticos, como explicou à SIC Notícias o presidente do Observatório de Segurança Interna, Hugo Costeira.

ZAP //

3 Comments

  1. Estes eventos são falsas manifestações, uma encenação levada a cabo pelos liberais/maçonaria para gerar confronto, violência, e caos, na Sociedade Portuguesa.

    Nestas falsas manifestações estão presentes grandes quantidade de Estrangeiros, isto é muito grave e perigoso para o País, temos Estrangeiros a cometer ingerência nos assuntos internos de Portugal e dos Portugueses, e parolos a cometer ingerência nos assuntos das Cidades e Localidades de onde não são naturais.

    É preciso o quanto antes proibir toda e qualquer actividade política aos Estrangeiros que estão a ser deslocados para Portugal, impedindo assim que comprometam o País e coloquem em causa o Interesse Nacional.

    Os Estrangeiros referidos nesta notícia não são verdadeiros Árabes, Muçulmanos, ou Indostânicos, nem apoiam a Palestina, sendo da máxima urgência que o Estado, os Serviços de Informação, e as Forças de Segurança, procedam à captura, identificação, detenção, e interrogatório destes elementos, por forma a perceber qual a sua ligação com o regime da Inglaterra, os Estados Unidos da América, e Israel, que são os maiores patrocinadores do terrorismo internacional e organizações não-governamentais.

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