Sinagoga do Porto vandalizada com a frase “Libertem a Palestina”

Comunidade Israelita Porto / Wikipedia

Sinagoga Kadoorie Mekor Haim, sede da Comunidade Judaica do Porto

A sinagoga do Porto foi ontem vandalizada com inscrições “Libertem a Palestina” no muro e no portão, na sequência do conflito entre Israel e o movimento palestiniano Hamas, adiantou hoje a Comunidade Israelita do Porto (CIP).

“A maior sinagoga da Península Ibérica foi hoje vandalizada. Os que odeiam Israel manifestam o seu ódio contra os judeus locais”, referiu a CIP, em comunicado enviado à Lusa anexando fotografias a comprovar o ato de vandalismo.

No portão da sinagoga lê-se a inscrição “Libertem a Palestina” e nos muros “Acabem com o `apartheid´ de Israel”.

Contactada pela Lusa, a PSP do Porto revelou ter estado no local a tomar conta da ocorrência e a investigar a situação.

Além disso, esta força policial adiantou que irá participar a situação.

Por seu lado, e igualmente contactada pela Lusa, a Câmara Municipal do Porto adiantou estar desde as 12:00 a proceder à limpeza do portão e muro.

O grupo islâmico palestiniano Hamas desencadeou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de mísseis e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.

Durante a incursão em território israelita, o Hamas fez mais de uma centena de reféns, civis e militares, que levou para a Faixa de Gaza.

A resposta militar de Israel, que declarou guerra ao Hamas após o ataque, causou a morte de mais de 900 pessoas em Gaza, de acordo com os balanços mais recentes.

Do lado israelita, uma alta patente militar avançou que o número de mortos ultrapassou os mil.

Lusa //

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