Açores sem infetados por covid-19. Último paciente internado recuperou

Homem de Gouveia / Lusa

Os Açores estão oficialmente livres de covid-19. Dois meses e meio depois do primeiro caso na região, os Açores não têm qualquer registo de infetados por covid-19.

Vasco Cordeiro, presidente do Governo Regional, anunciou no Facebook que os Açores não têm qualquer registo de infetados por covid-19. “Esta é uma excelente notícia e quero, em primeiro lugar, felicitar o povo açoriano, e, em especial, todos aqueles que, em qualquer posição e a qualquer título, tornaram possível esta extraordinária vitória”, escreveu.

A Autoridade de Saúde Regional emitiu um comunicado, esta sexta-feira, a anunciar a “última recuperação” no arquipélago: uma mulher de 40 anos residente em São Miguel.

“Vencemos mais uma etapa, mas é muito importante que não nos iludamos: este caminho ainda não terminou. Não terminou porque temos de ter sempre presente a probabilidade de surgimento de novos casos”, acrescentou ainda o socialista, referindo que a região já está empenhada na “luta seguinte”, que é “reerguer a economia”.

Desde o primeiro caso, a 15 de março, os Açores registaram 146 infetados pelo novo coronavírus: 108 em São Miguel, 11 na Terceira, cinco na Graciosa, sete em São Jorge, dez no Pico e cinco no Faial. No total, 126 recuperaram e 16 morreram. Segundo o Público, as ilhas das Flores, Corvo e Santa Maria nunca registaram qualquer caso.

Ainda assim, com a reabertura da economia e o regresso das ligações com o exterior, existe possibilidade de aparecerem novos casos no arquipélago. A TAP nunca deixou de voar para a região, mas a Azores Airlines irá retomar a operação entre os Açores e o continente a 15 de junho e a 1 de julho para destinos internacionais.

Por esse motivo, a Autoridade de Saúde Regional sublinha, no comunicado, “a necessidade de serem cumpridas todas as recomendações” para evitar a propagação do novo coronavírus.

“As medidas de prevenção e contenção da pandemia devem ser mantidas e reforçadas, sempre que possível, por cidadãos e organizações públicas, privadas e do sector social”, remata.