Um trágico acidente ocorrido em dezembro transformou-se numa história de esperança. Sharista Giles, uma jovem de Madisonville, no Tennessee, EUA, estava grávida de 5 meses quando um acidente de automóvel a deixou em coma.
Um mês depois do acidente, Sharista deu prematuramente à luz um rapaz, com cerca de 1 quilo de peso. Na altura, os médicos disseram que a jovem, de 20 anos, nunca recuperaria do coma.
Mas esta quarta-feira, inesperadamente, Sharista abriu os olhos.
“Os médicos diziam que não havia nada a fazer”, diz à ABC a mãe de Sharista, Beverly Giles.
“Eles tinham desistido, mas nós nunca deixámos de ter esperança. Ela é uma lutadora”, diz Beverly, de 49 anos.
Em março, a família tinha transferido Sharista para uma unidade hospitalar especializada em reabilitação, o Harriman Care and Rehabilitation Center.
Na quarta-feira, a família recebeu um telefonema a dizer que a jovem estava acordada – e correram para o Harriman Care para a ver.
“Aquilo estava cheio de família, tínhamos ido todos para lá”, conta Beverly.
Sharista está agora consciente, mas ainda não fala. Pisca os olhos e aperta as mãos aos familiares que a reconfortam. E segue o pai com os olhos quando este se move no quarto.
O pai mostrou à jovem uma foto do seu bebé, e quando a guardou, Sharista virou a cabeça, esforçando-se por ver a foto novamente.
Os médicos tinham sido forçados em janeiro a induzir o parto para salvar a mãe e a criança, que pesa agora 3 quilos. A família ainda não o baptizou, chamam-lhe apenas “Bebé L“, conta a avó da criança.
Ainda não há um prognostico seguro para a evolução do estado de Sharista, mas a família quer dar um passo de cada vez.
E o próximo passo, assim que o Bebé L possa deixar a unidade neo-natal de cuidados intensivos, é levá-lo a ver a mãe.
ZAP