Manuel de Almeida / Lusa

Moradores do bairro do Talude protestam contra a demolição de “mais de 60 habitações”, no dia em que a Câmara Municipal de Loures anunciou novas demolições, em Loures, 14 de julho de 2025
A iniciativa da junta socialista de Portela e Moscavide está a ser criticada pela esquerda, que acusa o PS de copiar o discurso do Chega.
A Junta de Freguesia de Portela e Moscavide, no concelho de Loures, criou um gabinete apresentado como uma iniciativa “pioneira a nível nacional” que serve para recolher denúncias anónimas de habitações ilegais, com excesso de lotação ou condições insalubres.
O Gabinete de Defesa da Identidade Local, como foi apelidado, tem o objetivo, segundo o presidente da Junta, Ricardo Lima (PS), de canalizar as reclamações frequentes da população para as autoridades competentes, como PSP, Ministério Público ou AIMA.
No portal da Junta, é possível preencher um formulário anónimo para denunciar situações suspeitas, com descrição do local, data e disponibilidade para prestar mais informações.
Desde a sua criação em abril, o gabinete identificou 19 situações, sobretudo em Moscavide, zona reconhecida pelo seu comércio tradicional. Entre os casos mais problemáticos destaca-se uma antiga padaria que poderá estar a alojar até 50 pessoas. Lima afirma que a iniciativa visa preservar o caráter comercial e comunitário da freguesia, e não tem motivações discriminatórias. “Não tem nada a ver com serem migrantes ou nacionais”, garante o autarca ao Expresso.
Contudo, partidos à esquerda do PS contestam a medida. Rita Sarrico, do Bloco de Esquerda, critica a criação de um canal de denúncias anónimas e sublinha que a “identidade local” se constrói com laços comunitários e não com perseguições. “É uma coisa que acontecia no Estado Novo. Cabe às autoridades competentes fiscalizar e não a gabinetes de vigilantes amadores”, defende.
A bloquista aponta ainda o timing da iniciativa, coincidindo com o ano eleitoral, e acusa o PS local de tentar replicar o discurso da extrema-direita. “Isto parece uma ideia do Chega”, afirma.
Também a CDU, pela voz de Ana Paula Silva, critica a medida e considera que o foco deveria estar na defesa de rendas justas e na promoção de habitação pública.
Em qualquer zona do pais o ilegal é para demolir… ha quem viva no carro porque não tem licença de habitacão…
Sejamos iguais, ou a democracia é só para alguns cumprirem??
Estas senhoras, do BE e do PCP, têm toda a liberdade e legitimidade de receber, ou repartir, em sua casa, parte dos imigrantes da freguesia.
Permitir e incentivar a construções ilegais (casas autoconstruídas, como essa gente agora denomina as construções ilegais) é um sinal errado passado aos demais cidadãos que não têm leis, regulamentos a cumprir, independentemente da situação.
Vamos deixar-nos de HIPOCRISIA, a Esquerda Portuguesa ainda não aprendeu que tudo o que toca estraga, é como a doença do café, agora resolve-se a habitação para estas pessoas, no mês que vem aparecem mais cem e arranja-se casa outra vez, não passamos do mesmo, como fica o resto da população portuguesa que desconta que nem um Judas para pagar todas estas coisas, os reformados têm pensões de miséria, as escolas estão como estão, as estradas cheias de buracos, inúmeros problemas no país e o que fazemos é discutir a mala de cartão.
Eu quando emigrei tive de levar dinheiro e bastante para alugar uma casa, pagar caução e 3 meses adiantados, fora pagar a água e luz, e mais impostos, portanto não imigrei com uma mão atrás e outra à frente, esta gente não pensa, é tudo facilidades e os impostos dos portugueses que paguem tudo e mais alguma coisa, porra.
Freguesia de Loures cria gabinete para denunciar habitações ilegais: Apoiado!!
@Camara do Porto – Copiem a iniciativa. Serei o primeiro a denunciar.
Já chega de enfiar a cabeça na areia e esperar que o problema se resolva por si próprio.
Comecem já agora por investigar espaços comercias abertos na Rua de Santa Catarina no Porto, com rendas a rondar os 3.000€/3.500€ mensais, a vender água e souvenirs e que estão sempre desertas de clientela. Raramente se lá passa e têm clientes. Como se mantêm abertas???? Investiguem!!! Investiguem ainda como, apesar deste facto, aparecem pessoas das mesmas nacionalidades dos funcionários da loja e querer comprar (COMPRAR!) o prédio inteiro. Este dinheiro vem de onde? Obtido como?
Estão a assistir à expulsão lenta mas sistemática dos comerciantes Portuenses de áreas nobres de comércio da cidade e nada fazem porque, Deus nos livre, de alguém gritar, RACISMO!!! Deus nos livre…
PIDE-DGS, e seus bufos e informadores. Que asco!