“Filho” e “mãe” acabam, passam a “criança” e “progenitor”: as propostas britânicas

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(dr) Educate & Celebrate

Elly Barnes, directora da Educar & Celebrar

Associação Educar & Celebrar pretende retirar os sexos no momento da matrícula e prefere uma linguagem neutra.

As palavras foram captadas pelo jornal The Telegraph e pertencem a Elly Barnes, directora-executiva da associação Educar & Celebrar. O objectivo é chegar à “linguagem certa” ao longo deste ano.

Esta iniciativa no Reino Unido, que é financiada pela União Nacional de Educação, defende uma linguagem neutra e, em breve, vai abrir um debate sobre a generalização de uniformes que não sejam especialmente dirigidos a rapazes ou raparigas.

Em relação às palavras que devem ser utilizadas nas escolas britânicas, Elly tem dito que as crianças deixariam de pronunciar as palavras “senhor” ou “senhora”; passariam a dizer apenas “teacher” – professor(a), em inglês.

Mas os adultos também deveriam mudar o seu vocabulário: “rapaz” ou “rapariga” desapareciam para dar lugar a “estudante”; saem “filho” e “filha” para resistir apenas a “criança”.

E, voltando às crianças, deixariam de chamar a mãe e o pai por “mãe” e “pai”. Só ficaria a palavra “progenitor”.

A associação também entende que, no momento de matricular uma criança na escola, desaparecerá a indicação de que a criança é do sexo masculino ou feminino. Essa secção “ficaria em aberto”.

Quem não concordar com o novo código de conduta durante o acolhimento, não teria autorização para entrar na escola.

A associação Educar & Celebrar já recebeu financiamento do Departamento de Educação local e tem contratos com o governo,

Após a publicação da notícia no The Telegraph, a associação indicou que as escolas e as organizações que trabalham com a associação consideram as sessões “úteis, acolhedoras e informativas”. E o objectivo principal é “transmitir confiança” aos funcionários das escolas, no momento de comunicar com as crianças.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

32 Comments

  1. Vão também acabar com as casas de banho separadas, para não segregar os sexos? Enquanto houver, omo farão as tabuletas, sem discriminar o sexo? …. O exagero está a passar a norma…

      • Mantendo-se como está, mãe/filho; homem/mulher/senhora, também chega ao fim do dia. Qual é o problema? Já agora, há-de haver algum iluminado que vai achar que as mulheres serem quem dá à luz, é descriminação sexual. Aí sim, “Enfim”!

      • E por essa razão é algo que se deve considerar normal?

        Vamos todos a “casa de banho” no mato em casos de necessidade, mas isso não torna as casas de banho comuns uma coisa boa…eu por questão de urgencia ja fui a casa de banho das mulheres e as mulheres a dos homens, mas não faz disso uma coisa normal….

        Uma mulher é uma mulher e um homem é um homem…independentemente de se sentirem ou não homens ou mulheres, ate se podem sentir ratos ou elefantes…mas o corpo que a natureza ou que a ciencia(em caso de mudança de sexo) lhes deu é o que difine o genero de cada individuo.

      • Chamem-lhe o que quiserem….para mim é apenas uma ENORME aberração…vamos la ver…substituir MÃE por “pessoa lactante” e “progenitor”….tentem chegar a casa da vossa MÃE e chamem na dessa forma….se forma uma MULHER a sério davos 2 pares de estalos para aprenderem a ser educados e a respeitar a vossa MÃE

      • Estás convencido disso???? Conheces a história dos filhos do Sr. Artur Mesquita Guimarães? Os tais que têm ficado retidos por ordem do Ministério da Educação por se recusarem a frequentar a disciplina de Cidadania? Essa disciplina, se fosse ministrada devidamente, serviria para formar cidadãos. Assim, como está, serve para formar, não sei bem que adjectivo atribuir, com estas e outras ideologias absurdas.

      • Não há nada na disciplina de Cidadania que a obrigue a ser uma espécie de catequismo do que quer que seja. Se alguém se permite fazê-lo isso realça sobretudo a insensatez dessa pessoa ou dessa escola. Quanto ao assunto que está em discussão na notícia revela a insensatez de quem se permite acreditar que as questões de discriminação de género se resolvem com na gramática, mesmo contra a lógica. Por exemplo, a expressão “todos” é um quantificador universal, diz respeito a Homens/Mulheres, isto é, seres humanos. Quanto optamos por dizer “todos” e “todas” retiramos a humanidade a homens e mulheres, considerando-os no estatudo de “particulares”, quer dizer “alguns seres humanos, os homens” e “alguns seres humanos, as mulheres”. Institui, por isso, um modelo bélico de homens contra mulheres (ou vice-versa) e uma segregação “masculino” / “feminino”, próxima daquela que outrora separava escolas masculinas de escolas femininas.

  2. Aqui está o resultado de….excesso de liberdade, tanto que se fala, que se pede e que se exige liberdade…que acaba por ser em demasia…em que mundo queremos realmente viver?

    Ora Homens e Mulheres que afinal não o são, são apenas pessoas não binárias, os Meio-Homem e Meia-Mulher, Transgenero, Queer, Demi-Queer…Mães/Pais que afinal não são, são apenas progenitores….menino e menina que afinal é só mesmo criança….

    Não tenho absolutamente nada, mas nada mesml contra a Homoxesualidade, acho que cada um é livre de amar e ser amado independentemente das suas escolhas….mas minha gente, o GENERO está entre as nossas pernas nada mais simples, aqueles que sentem nascer no corpo errado, ha a opção de mudar de sexo, de outra forma um Homem será sempre homem, uma mulher será sempre mulher e uma pessoa transgenera, será do sexo para o qual decidiu mudar, ou homem transgenero ou mulher transgenera ponto final

    Um homem será sempre PAI e uma mulher será sempre MÃE

    Vivemos numa geração podre, e as proximas tendem a ser ainda muito piores…já falta pouco para serem os animais a passearem os seus humanos na rua(nada contra os animais, adoro animais, é apenas uma graça, que pelo andar da carruagem, não sei não….)

  3. E, se uma mulher grávida for fazer uma ecografia e o casal pretender que o médico (ou médica, ou será que deveria dizer o profissional de saúde??!!) lhe comunique o sexo da criança, como deverá faze-lo? Não pode dizer que é menino ou menina?? Será que terá de se expressar por linguagem gestual?? Que aberração da natureza a proposta desta… personagem.

  4. Sempre é verdade que estamos no fim do mundo.
    A humanidade no seu pior e as minorias a ditar leis.
    Já uma eurodeputada aqui há umas semanas atrás queria acabar com a palavra Natal.
    Andamos nós a eleger atrasados mentais para os governos.

  5. Efeitos secundários do Feminismo no poder, a sorte é que vai acabar por se autodestruir, este tipo de distopias simplesmente não tem lugar na dinâmica da natureza. (mesma a artificial humana)
    Uma geração sem filhos e confusa da sua sexualidade rapidamente vai em poucas gerações se extinguir e ser substituída por outra sociedade que seja baseada nos valores familiares distintos de maternidade e paternidade.

  6. As idiotices da evolução humana !!! A homossexualidade deixou de ser uma patologia para passar a ser ” in ” ou apenas uma variante sexual.
    Agora ser masculino ou feminino não faz sentido somos apenas um género, como se fosse possível o ser humano. transformar-se em hermafrodita e a criação de um ser humano deixar de depender da especificidade de um macho e da especificidade de uma fêmea, como se fosse possível deixar de haver diferenças físicas entre géneros ou deixar de haver diferenças fisiológicas.
    a verdadeira razão desta absurdidade prende-se novamente no facto de quererem relativizar uma patologia e quererem inserir a sociedade numa psicose coletiva.
    Temo que pelo andar da carruagem amanhã tenhamos de aceitar que um pedófilo apenas ame pessoas mais novas e que o amor não tem idade.

  7. É a humanidade em decadência a promover ideologias. Chegou o tempo que temos de provar que a relva é verde. Deviam preocupar se com as minorias que sofrem de deficiência, que tanto apoio precisam. Isso sim era de louvar. Querem-nos mandar goela abaixo a falta de identidade.

  8. Na segunda guerra Mundial a palavra que mais se gritou foi mãe. Na terceira vai ser progenitor. A palhaçada das minorias não tem limites. Se calhar falta mesmo uma guerra para começar a valorizar outra vez as coisas importantes….

  9. Educar & Celebrar, enfim, o mundo está de facto de pantanas e o povo assiste impávido ao aceitar tudo isto como se caminhasse para um mundo mais moderno esquecendo-se da parte humana onde mais tarde todos serão vítimas, exemplos já existem atualmente suficientemente que comprovam o que afirmo, se hoje já não é bom, daqui por alguns anos os vanguardistas de hoje estarão condenados como os demais a serem o lixo de amanhã.

  10. E quando as crianças crescerem? Quando forem adultos continuam a ser tratadas como crianças ou as suas “progenitoras” já lhes podem chamar “filho” ou “filha”?

    • Não. Como pretendem acabar com a identidade de género, a criança conforme vai crescendo, irá ser chamado de adolescente, jovem e adulto.
      Até dá vontade de rir, apesar de não ter graça nenhuma.

  11. É sobre tudo uma falta de respeito pelas mulheres que têm orgulho em ser mulheres e pelas mães que gostam de ser mães. Ser mãe é muito mais que ser progenitora!!
    A estupidez e idiotice está a chegar a patamares demasiado elevados!!!

  12. Pois, a questão que o António põe também me faz confusão a mim! Então, quando crescermos, continuamos a ser “crianças” ou já podemos ser filhos?!!
    Isto de aceitarmos a terminologia de “género”, relativamente ao sexo, foi o princípio de tudo isto. Para mim “géneros” têm as palavras! O ser humano nasce “masculino” ou “feminino”! Ninguém sabe a sua orientação sexual nesse momento! O género virá depois, mas não invalida, nunca, o sexo para efeitos estatísticos! Eu sou do sexo feminino e não direi nunca que sou do género feminino porque para mim uma pessoa do “género feminino” será aquela que tem dúvidas em relação ao seu sexo! Não há mesmo dúvida que estamos a ir longe demais nesta situação de adaptarmos a linguagem a um problema dando lugar a outros problemas! É preciso parar para pensar!

  13. Só estranho que, na ânsia de tudo mudar, não se tenha proposto que, a palavra “sexualidade” desse lugar à palavra “generalidade” para desfazer confusões. Quanto a mim, não se deve brincar com a estrutura da língua sob pena de cairmos no ridículo de queremos ser mais papistas do que o papa!! Não é desta forma que se constrói uma língua, por encomenda, conforme o que der mais jeito!!

  14. No meio de tanta loucura, respeitos e desrespeitos ouçam em primeiro lugar a opinião das mães para saber o que sentirão quando os filhos lhes passarem a chamar por progenitora, acredito que apenas a “tristeza” poderá ser a resposta.
    Existem tantas boas mães e tantos bons pais que nem são os progenitores, os estados parecem querer apagar os laços de afeto entre a humanidade, pois mãe e pai não significa progenitor significa algo muito maior que parece que os “cientistas” que defendem estas tecnocratices ignoram.
    Progenitor e progenitora é uma definição a ser usada como um termo frio e isento de sentimento para enumerar algum tipo de ligação biológica, num qualquer estudo científico. Portanto existe espaço para cada um dos termos, cada um no seu lugar.
    Já agora pergunto, também querem ilegalizar a palavra “mãe” e “pai”?

  15. O que eu acho é que estamos ora no oito ora no oitenta! Concordo que tenha havido discriminação, ostracização de uma minoria o que terá provocado grande sofrimento e revolta. Contudo, agora, tentando remediar o mal feito, está a cair-se no exagero de se sujeitar o interesse da maioria aos da minoria!! Convenhamos que não faz sentido e que estamos mesmo a pecar por excesso e por muita falta de senso.

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