Tiago Petinga / Lusa

António Costa e Mário Centeno
A eliminação do corte salarial de 5% nos gabinetes dos políticos terá efeitos desde 1 de Janeiro e será progressiva, só desaparecendo totalmente no final do próximo ano.
O corte salarial de 5% imposto aos membros dos gabinetes dos políticos deve acabar. A eliminação do corte terá efeitos desde 1 de janeiro e será progressiva, só desaparecendo totalmente no final do próximo ano.
Esta é a proposta escrita na versão preliminar de um decreto-lei de execução orçamental, divulgada pelo Público, que prevê ainda que sejam eliminadas as restrições à atribuição de prémios na gestão nas empresas públicas e aos acréscimos salariais dos dirigentes intermédios.
Este decreto-lei acaba com o corte imposto em 2010 aos membros das Casas Civil e Militar da Presidência da República, dos gabinetes dos membros do Governo, dos gabinetes dos governos regionais, dos gabinetes de apoio pessoal dos presidentes e dos vereadores das câmaras municipais e dos gabinetes do presidente da Assembleia da República, do primeiro-ministro e do secretário-geral do Parlamento.
O fim deste corte não é imediato. O objetivo é que este corte seja eliminado progressivamente desde janeiro deste ano até ao final do próximo ano. Com efeitos retroativos, os funcionários dos gabinetes dos políticos veriam 25% do salário reposto em janeiro, mais 25% em setembro deste ano, e depois outros 25% em janeiro de 2019 e os restantes 25% no final de 2019.
No que diz respeito aos salários dos titulares dos cargos políticos e dos gestores públicos, sujeitos também ao corte de 5%, o decreto-lei nada diz, pressupondo-se que se mantêm.
O jornal questionou o Ministério das Finanças sobre as medidas e, em particular, sobre se se mantêm os cortes nos salários do Presidente da República, do presidente da Assembleia da República, do primeiro-ministro, dos deputados ou dos presidentes e vereadores das câmaras, bem como nos dos gestores públicos, mas não obteve resposta.
A redução dos salários dos políticos e dos gestores públicos foi acordada pelo PS e pelo PSD no quadro de um dos primeiros pacotes de austeridade assinados por José Sócrates, em maio de 2010, sendo a redução salarial alargada aos membros dos gabinetes.
Bloco quer explicações
O Bloco de Esquerda considera que o fim do corte de 5% nos salários dos funcionários de gabinetes dos políticos “carece de explicações“. À TSF, o deputado e líder parlamentar bloquista não entende a medida.
“A prioridade dada a estes cortes parece-nos estranha”, afirma Pedro Filipe Soares, “não é uma medida prioritária”. “Era importante que o Governo dissesse porque é que quer dar prioridade a esta medida neste contexto”, sublinha.
Além disso, Pedro Filipe Soares defende ainda uma clarificação sobre se esta medida do Executivo irá afetar o salário dos dirigentes políticos.
Uma autêntica vergonha !!
Coloquem aqui no jornal, o valor salarial de cada elemento desses gabinetes.
(e já agora o número de vezes que é superior ao salário mínimo)
Divulguem qual o valor total anual, que os contribuintes pagam a esses boys & girls que nada fazem nesses gabinetes.
Está claro que os diversos partidos nunca se pronunciam CONTRA, pois eles também beneficiam dessa pouca vergonha. Os parlamentares são os únicos serventuários do estado que se podem auto aumentar e promover. Não precisam de fazer greve. Eles fazem as leis em proveito próprio e ninguém fiscaliza!
Qual Esquerda, qual Direita … quando a ordem é gamar, são todos iguais!
Só existe um nome para descrever esta gentalha ladroes…
Não se esqueçam de votar nestes que tão bem nos têm tratado. Apoiado Costa, César & Bandalhos da Proteção Civil com cursos mal amanhados. A fórmula do sucesso.
quando é que pegamos em paus e batemos nesses gajos todos!
não têm vergonha , mas quando o pau bater nas costas vao ganhar medo! porrada!
Bem, não é para entender eu trabalho com o ordenado mínimo tenho que apresentar produção não tenho secretário,secretário de secretário, assessor,assessor de assessor,essa gente deve produzir muito,coitados até dói quando abrem a boca,e já agora se Portugal tem possibilidade financeira,porque trás os velhos a trabalhar, sabem o que é trabalhar depois dos 60 anos?é equivalente a estar preso a tomar drogas e apanhar uma tareia de torturas todos os dias desde bullying a trabalhos que o seu estado de saúde não consegue suportar, aquela lei de 48 anos de carreira e 40 anos de descontos é o quê?não entendo o que é deve ser uma trapalhada,bem o que eu suspeito é que eles basta serem dois mandatos presidentes de junta de freguesia para assegurar a reforma bem cedinho e isto é o mais pequeno.E pedir a reforma antecipada sabem o que é?pois é o que eles querem porque com uma esmolíta libran-se daquele e fica mais para eles.