Abel dá nega à seleção brasileira: “Já tenho um clube verde. E amarelo também”

Palmeiras / Twitter

Abel Ferreira, treinador do Palmeiras.

Abel Ferreira, treinador do Palmeiras.

Abel Ferreira não está interessado em tornar-se selecionador brasileiro e reagiu aos elogios direcionados por Luiz Felipe Scolari.

Em entrevista ao canal TV Cultura, Abel Ferreira foi confrontado com um possível lugar em vago na seleção brasileira. No entanto, o treinador português não se mostra interessado na mudança — pelo menos, para já.

“Já tenho um clube verde. E amarelo também. Não faço planos a longo prazo, não é da minha forma ser e estar. Vivo para o aqui e agora. Se me perguntassem há três anos se queria treinar o Palmeiras eu ia responder da mesma maneira. Tenho clube, contrato, gosto de estar onde estou. É um assunto que não controlo e não depende de mim”, atirou o treinador do Palmeiras.

Tite, o atual selecionador brasileiro, já anunciou que vai sair do comando técnico dos canarinhos no fim do Mundial 2022. Ora, dado o sucesso que tem vivido no Brasil, Abel Ferreira é um nome que surge na lista de possíveis sucessores.

Abel também tem sido apontado ao SL Benfica. Embora mostre fidelidade ao Palmeiras, o técnico realçou que “no futebol tudo é possível”.

“Vocês já me conhecem, é para os adeptos que eu falo diretamente. Já fui muito claro. Tenho contrato. No futebol tudo é possível, mas estou aqui para ouvir o que o clube tem para me dizer. Vocês sabem a ligação que tenho com estes jogadores, é muito forte”, disse o antigo treinador do Sporting de Braga.

Abel Ferreira respondeu ainda aos recentes comentários de Luiz Felipe Scolari, que disse que Abel é o melhor treinador da história do Palmeiras.

“Ele gosta de mim, por isso é que disse isso. Temos uma relação muito boa, já do tempo de Portugal. Foi uma pessoa espetacular comigo”, começou por dizer o ex-futebolista.

“Tenho um sonho que não cumpri, ser internacional pela seleção, fui à seleção e não cumpri. Foi ele que me chamou. Lembro-me como se fosse hoje, ele disse-me: ‘Vamos jogar contra Finlândia em Leiria, se ganhar meto-te no FC Porto’. Infelizmente não deu, mas ele foi muito humano e sincero comigo. Deu para perceber porque é que a Seleção conseguia ter aquele ambiente e entrosamento, aquele espírito. Ele conseguiu unir um país em torno da Seleção. Mas só disse isso porque gosta de mim”, acrescentou.

ZAP //

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