Entrevista do antigo primeiro-ministro deixou diversas incoerências; quer em relação ao próprio, quer em relação à história do PS.
António Costa foi o protagonista numa entrevista ao Now, no qual falou sobre vários assuntos – e evidenciou incoerências em vários assuntos.
Ao falar sobre o Orçamento do Estado: “Nem o Governo deve transformar o Orçamento numa moção de confiança, nem a oposição deve transformar o Orçamento numa moção de censura”.
Mas, recorda Miguel Santos Carrapatoso na rádio Observador, em 2021 António Costa demitiu-se quando o Orçamento do Estado para o ano seguinte foi chumbado pelos deputados. Alegou que o maior responsável pela sua decisão foi o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Costa repetiu que se demitiu por causa de um parágrafo (o famoso parágrafo) de um comunicado da Procuradoria-Geral da República.
Mas foi encontrado dinheiro vivo no gabinete do então primeiro-ministro e o próprio Costa chegou a admitir que muito provavelmente também se teria demitido sem aquele parágrafo, por causa do contexto à sua volta.
Noutro momento da conversa com Judite Sousa, insistiu que Mário Centeno era ideal para ser o seu sucessor como primeiro-ministro, em vez de o país ir novamente a eleições antecipadas.
Mas, em 2004, quando Durão Barroso deixou de ser primeiro-ministro para ser presidente da Comissão Europeia, o PS até “entrou em convulsão” e queria eleições antecipadas, em vez de se ter escolhido um sucessor interno (Pedro Santana Lopes).
António Costa, antigo ministro da Justiça, foi repetindo ao longo dos tempos “à Justiça o que é da Justiça”, recusando comentar processos judiciais.
Mas já na parte final desta entrevista, não fugiu ao processo à volta de Fernando Medina e disse que é “bizarro” uma pessoa ser constituída arguida “pela atribuição de um subsídio que não atribuiu”.
Em resumo: “É um político superlativo. A forma como conseguiu controlar a entrevista é excepcional. Enfim. Acho que vamos todos ter algumas saudades do político António Costa”, analisou o jornalista Miguel Santos Carrapatoso.
Um malabarista que como executivo foi sempre de qualidade rasca. Demitiu-se por uma coisa que não muita gente fala: no tempo exato para se posicionar como candidato a um cargo europeu. Para trás ficava um país de pantanas.
É verdade. Um político que não ganhou eleições, não obstante os cortes e austeridade que o P. Coelho teve que fazer obrigado pela troika, serviu-se de um malabarismo para ir para o poleiro com uma geringonça que não lembrava ao Diabo. E agora ainda há quem diga que ainda vamos ter saudades desse palhaço. Fod…sse. Que fique lá pela a UE e nunca mais cá apareça. Se não tiver para onde ir, vá para a Índia de onde veio uma escória que ao pé dele são uns santinhos. Esses tais que estão acime da lei.
Um verdadeiro político é um verdadeiro aldrabão: pensa uma coisa, diz outra e faz outra. O António Costa é o maior politico português da actualidade. Maior que ele só mesmo o Mário Soares. Todos os outros foram e são aprendizes ao pé destes dois cobardes, mentirosos e aldrabões.