O ministro dos Negócios Estrangeiros admitiu estar disposto a aumentar apoios para ajudar na “catástrofe humanitária”. PCP pede 5 milhões e diz que a quantia é “diminuta”.
Após o corte de financiamento para a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos) por parte de vários países no início deste ano, a começar por Israel, Portugal tinha anunciado um pacote de ajuda extra no valor de 1 milhão de euros para a causa em Gaza.
Agora, o Bloco de Esquerda e Partido Comunista exigem um aumento desse apoio. O BE quer aumentar esse apoio em 1 milhão de euros, face ao “bloqueio concreto e real”que tem acontecido à ajuda aos palestinianos.
Recorde-se, ainda assim, que a quantia reservada ao apoio da guerra em Gaza não é especificada no OE, uma vez que as contribuições a cada entidade não surgem autonomizadas no documento.
De acordo com Marisa Matias, deputada do BE, esta ajuda justifica-se ainda mais numa altura em que Israel proibiu as operações da agência da ONU, classificando-a como “terrorista” (decisão essa que tem vindo a ser contestada pela comunidade internacional, e até mesmo por apoiantes de Israel).
Portugal condena a aprovação de legislação pelo Knesset que revoga os privilégios e imunidades da #UNRWA inviabilizando a ação em Gaza e na Cisjordânia. Os serviços essenciais de ajuda humanitária da UNRWA ficam em causa. Com a @UN e outros Parceiros continuamos o apoio a UNRWA.
— Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) October 28, 2024
Paulo Rangel tinha já admitido esta segunda feira a possibilidade de reforçar a ajuda à UNRWA, em consequência do bloqueio israelita, uma vez que considera esta “única agência” com “capacidade” para ajudar, mesmo que “com limitações terríveis”, o povo palestiniano.
O ministro garantiu também que o Governo português pretende reconhecer, “um dia”, a Palestina como um Estado.
Paula Santos, do PCP, que pediu um reforço de 5 milhões de euros para a organização e que, ainda sim, considera a quantia “diminuta”, questionou Rangel sobre se essa proposta de alteração do OE podia ser considerada.
O ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros garantiu que a ajuda para a UNRWA não será enviada “a reboque” dos comunistas.
Se o Sr.º Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o Partido Comunista Português, e o Bloco de Esquerda, pagarem do seu bolso os milhões necessários, concordo plenamente, só espero é que não seja a Classe-Média Portuguesa a pagar todo este chulanço.
Parece que somos ricos…. Para pagar a funcionários vitais para o funcionamento correcto do país não tem mais um euro para dar. Agora alimentar o EGO a dois partidos políticos em fim de vida que votam sempre contra tudo e dar dinheiro a um grupo terrorista que usa o dinheiro para alimentar uma maquina de guerra sem fim, já temos. Sabem o que digo? CHEGA
Vamos dar 5 milhões para formar terroristas…. Sabem podiam dar um aumento a quem cuida das nossas crianças na escola… Era melhor…
Não adianta de nada enviar dinheiro se Israel proibe e destrói todo o tipo de apoio que vai para Gaza.
É necessária sim a pressão politica para um cessar-fogo e boicote a quem financia o genocidio. Mas para isso era preciso tê-los no sitio e não viver de lobbies.