O presidente do Instituto Nacional de Emergência Média (INEM) afirmou hoje no Parlamento que a adesão à greve ao trabalho extraordinário dos técnicos de ambulância de emergência está a ter uma adesão de zero por cento.
Paulo Campos, que falava na Comissão Parlamentar de Saúde, onde se encontra a pedido do PS para falar sobre as “graves disfuncionalidades na rede da emergência médica”, referiu que, desde o início da greve, às 00:00 de hoje, nenhum meio deixou de ser acionado.
“Apenas se registou uma falta na ambulância de Almada, mas por razões de doença”, disse Paulo Campos.
O presidente do INEM referiu que “uma ambulância, no universo de 650 viaturas de emergência no país”, é “a andorinha que não faz a diferença“.
O Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) convocou uma greve às horas extraordinárias com início às 00:00 de hoje, mas “no turno que se iniciou às 08:00 todo o dispositivo que estava previsto está a funcionar”, afirmou o INEM em comunicado.
“Neste período laboral (00:00/08:00), o INEM está a operar com turnos em horário extraordinário, onde não ocorreu qualquer recusa ou inoperacionalidade”, acrescentou.
/Lusa
Viva o direito à greve como exercício de responsabilidade e consciência de classe.