A Taxa Municipal de Protecção Civil criada este ano pela Câmara de Lisboa vai ser cobrada aos proprietários em Novembro, informou o vereador das Finanças da autarquia.
No orçamento municipal para este ano estava previsto que a liquidação desta taxa anual se realizasse “no segundo semestre de cada ano económico”, isto é, entre Julho e Dezembro.
“Vamos propor à Câmara, na próxima reunião, várias alterações ao regulamento de taxas — correcções e ajustamentos — e a fixação dessa data que ainda não estava” definida, disse à agência Lusa o responsável pelos Recursos Humanos e Financeiros do município, João Paulo Saraiva, aludindo à escolha do mês de Novembro para a liquidação.
Com a Taxa Municipal da Protecção Civil, que visa financiar investimentos no sector, a Câmara pretende arrecadar 18,9 milhões de euros por ano. Esta nova taxa vem substituir a taxa de conservação e manutenção dos esgotos, que se vai juntar à do saneamento.
Segundo João Paulo Saraiva, o município definiu a cobrança para Novembro com o intuito de “não criar grandes alterações ao ritmo de taxação”, fazendo coincidir a altura de cobrança da antiga Taxa Municipal de Conservação de Esgotos com a da Protecção Civil.
O autarca dos Cidadãos Por Lisboa, eleito nas listas socialistas, assegurou que os proprietários “não vão sentir diferença, já que o valor é muito idêntico” ao que era cobrado anteriormente.
Contudo, a autarquia vai “penalizar fortemente todos aqueles que deixam os edifícios abandonados, deixando vazios urbanos na cidade que prejudicam as pessoas que aqui querem residir”, apontou o responsável, referindo que estas situações também originam “problemas de insalubridade, de risco de incêndio e de risco de criminalidade”.
Na primeira versão do orçamento municipal para este ano, lê-se que a Taxa Municipal de Protecção Civil incide sobre o “valor patrimonial tributário dos prédios urbanos ou fracções destes, situados no concelho de Lisboa”.
Incide ainda “sobre as actividades e usos de risco acrescido em edifícios, recintos ou equipamentos”, tais como as redes de distribuição de gás, de água e de electricidade, a rede ferroviária e as infra-estruturas aeroportuárias e portuárias.
A estas últimas entidades será aplicada uma taxa anual de 50 mil euros.
No que toca aos prédios urbanos, a taxa é de 0,0375% do valor patrimonial tributário, subindo para os 0,3% no caso dos prédios degradados, indica a primeira versão do orçamento.
Já os proprietários dos prédios devolutos ou em ruínas deverão contar, a partir do próximo ano, com uma taxa de 0,6% do valor patrimonial tributário.
João Paulo Saraiva informou que estão em vista “investimentos associados ao sistema de protecção civil” na cidade e que se prendem, por exemplo, com a modernização do Regimento de Sapadores Bombeiros, ao nível das instalações, dos equipamentos e da operacionalidade.
Antes do orçamento deste ano, existia uma taxa que englobava o saneamento básico e a recolha de resíduos urbanos e que estava incluída na factura da água. Em Janeiro, a autarquia autonomizou estas tarifas, no seguimento da imposição da reguladora do sector, o que levou a aumentos nas facturas da água.
“Estamos a monitorizar” o processo, ao nível do impacto financeiro para famílias e empresas, “mas para podermos apresentar alguns resultados teremos de demorar mais um pouco”, observou João Paulo Saraiva.
O autarca entrou há cerca de dois meses para o executivo, após a saída do ex-presidente, António Costa.
/Lusa
E ainda não são governo!!!!!!…….
Como não são homens de palavra e não querem admitir que não conseguem fugir da rota traçada pelo Troika e CE, entram-nos no bolso via Câmara, porque depois é mais fácil de se aplicar a nível Nacional, paga Zé Povivnho porque os Ladrões estão de volta, e a inda a procissão vai no Adro… Já começam a ter que pagar os favores aos amigos para garantirem apoios para as campanhas, e como tal promete-se obra que não é necessária certamente, o 44 ficou com os milhões e estes não querem tostões. Da esquerda à direita é tudo a mesma m….. o cheiro é que é diferente…
Que PUTO de país. Portugal no seu melhor sacar + sacar.
Que Deus tenha pena de todos os portugueses sérios e trabalhadores. O resto são PARASITAS ou CARRASSAS como queiram chamar-lhes.
Lisboa não é um país; é uma cidade!!!
Não sei se sabes, mas são coisas (um pouco) diferentes..
Além disso, é uma taxa que já existe em muitas cidades europeias, mas isso, se calhar, já é informação a mais para certas cacholas mais limitadas…
Deus?! Pena?!
Deus só existe para os parasitas e para as carrassas!
E, pena(s) tem as aves…
Pessente-se a bílis que lhe inunda a alma opalina a cirandar em bicos de pés (pela Europa) cá especada… “não sei se sabes… são coisas (um pouco)…” Para o povo são gramas de sobranceria atiradas do alto da janela da barraca
O PS no seu melhor… Espelhado na CM de Lx.- a refletir como governo…
Barriga de encher – Insaciável, nunca insufla por isso não rebenta…
A nova taxa municipal dita de protecção civil que substitui a taxa de conservação e manutenção dos esgotos a juntar à do saneamento…. a Câmara pretende arrecadar 18,9 MILHÕES de euros /ano.
O SOCIALISMO DOS UMBIGOS
Estás a trabalhar bem!…
Não é que o PS seja melhor, mas, quanto é que os outros te pagam por cada comentários dessa “qualidade”?!
Se forem de borla, pode ser preocupante…
Da literatura conheço passagens que servem de manto à nudez crua da prostituição… Contudo, pressentir afectos perdidos, emoções contidas, olhares perdidos no fumo dos cigarros, manhãs vazias da noite sem sonhos… Ainda pressinto o nú da realidade crua que lhe assiste a cabeça de papas.
Como diz o outro: “calado és um poeta”!