Uma jovem britânica de 21 anos morreu por estar a tomar a pílula Rigevidon, um contraceptivo oral combinado que está à venda em Portugal. É o que garantem os seus pais.
Fallan Kurek tomava esta pílula há apenas 25 dias, para controlar os seus períodos, e morreu de uma embolia pulmonar que terá sido provocada pelo contraceptivo, alegam os pais da jovem.
A rapariga desfaleceu nas escadas de casa e vomitou, e em seguida parou de respirar, tendo sido levada para os Cuidados Intensivos. Ao fim de três dias de internamento, os médicos decretaram a sua morte cerebral, em consequência da paragem respiratória prolongada.
O caso é relatado pelo Birmingham Mail, que salienta que nos exames que lhe foram efectuados no hospital, os médicos encontraram um coágulo de grandes dimensões no pulmão que provocou a inflamação do lado direito do coração.
Os clínicos terão dito aos pais da jovem que ela morreu por causa da pílula, conforme conta a mãe dela, Julia Kurek, em declarações ao referido jornal.
“Ela só a tomava para regular os períodos. Não posso acreditar que ninguém tinha dito que a pílula podia fazer isto. Devia dizer na embalagem que pode matar”, lamenta esta mãe de luto.
A mãe da jovem britânica falecida conta que a filha, que era professora assistente de crianças com dificuldades de aprendizagem, começou a sentir dores nas pernas e nas costelas e falta de ar, ao cabo de três semanas de toma da pílula. E que, apesar de ter feito um electrocardiograma, este não revelou nada de anormal.
As causas da morte da jovem estão ainda a ser investigadas. Enquanto isso a autoridade britânica do medicamento já veio garantir que a pílula é segura e que as mulheres devem continuar a tomá-la.
O Rigevidon é um contraceptivo oral que combina estrogénio, etinilestradiol e progestagénio, além de conter uma pequena dose de levonorgestrel.
Em Março deste ano, uma jovem bailarina portuguesa morreu também devido a uma embolia pulmonar súbita que os pais atribuem à toma de uma pílula, neste caso, a Yasmin.
SV, ZAP