Coiotes-robô estão a proteger o exército dos EUA com “uma adorável ciberferocidade”

US Army Corps of Engineers

Coiotes robô prontos para a ação

Porquê contentar-se com um robô quando se pode ter um coiote-robô? Parece ser essa a ideia do Exército dos EUA, que está a desenvolver um predador de pradarias cibernético para manter os aeródromos livres de animais selvagens perigosos.

Um problema constante dos aeroportos é a presença de aves e outros animais selvagens que representam uma séria ameaça para as aeronaves e para as operações no terreno.

As aves são o maior perigo devido aos danos que podem causar quando são sugadas pelos motores, batem nos para-brisas e embatem nas superfícies de controlo.

Estes danos podem ser tão graves que, como lembra a New Atlas, a Administração da Aviação Civil dos EUA construiu, em tempos, um canhão de galinhas que utilizava ar comprimido para disparar carcaças de aves contra as estruturas das aeronaves, simulando os impactos das aves.

Para além das aves, outros animais selvagens, como os coelhos, podem vaguear pelas pistas ou danificar o equipamento.

Para evitar que isso aconteça, têm sido utilizado todo o tipo de contramedidas, incluindo drones aéreos, falcões, cães, luzes e até canhões de gás para afugentar a fauna.

Agora, o Centro de Investigação e Desenvolvimento de Engenheiros do Exército dos EUA (ERDC) está a desenvolver coiotes-robô que ajudem nesta tarefa.

O anuncio foi feito recentemente através de uma publicação no Linkedin.

Porquê coiotes?

A adição de bonecos de coiote de plástico para montar nas plataformas proporcionou equilíbrio certo entre o bonito e o alarmante, com um custo total de cerca de US$ 3.000 cada.

Segundo a New Atlas, os coiotes-robô foram testados em vários aeródromos militares, incluindo a Estação Aérea Naval de Pensacola, na Florida, famosa por ser a casa da equipa de acrobacias Blue Angels, Fort Campbell, no Tennessee, e a Estação Aérea Naval de Whiting Field, na Florida.

Os protótipos podem parecer simples carros controlados por rádio com acessórios caninos, mas o objetivo final é equipá-los com a capacidade de outros drones, como rotas programadas e zonas de exclusão, adaptação a terrenos acidentados, capacidade de se recarregarem para dias de operação autónoma e capacidade de identificar espécies específicas de aves ou animais e ajustar as táticas de dissuasão adequadas.

ZAP //

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