A easyJet ganhou novos passageiros com a greve de dez dias na TAP, que levou muitos a voarem pela primeira vez na companhia de baixo custo, disse hoje à Lusa o director comercial para o mercado nacional, José Lopes.
Sem avançar números relativos ao aumento da procura nos primeiros dez dias de Maio, na sequência da greve dos pilotos da TAP e da Portugália, o responsável confirmou que a companhia de baixo custo (‘low cost’) recebeu passageiros que “nunca tinham voado com a easyJet sobretudo na categoria ‘business'” (classe executiva) e que “muitos irão voltar”.
“A greve na TAP foi uma boa oportunidade para quebrar alguns tabus de pessoas que nunca tinha voado com a companhia”, adiantou à Lusa José Lopes, no dia em que foram divulgados os resultados da easyJet relativos ao primeiro semestre, terminado a 31 de Março.
José Lopes sustentou que “os números relativos ao período de greve de dez dias na TAP apenas são contabilizados no segundo semestre” e que a companhia está “a apresentar os resultados relativos ao primeiro semestre”, que foram “muito positivos em Portugal, em linha com o resto da Europa”.
A expectativa da easyJet é que muitos destes passageiros voltem: “Acredito que vão voltar no futuro, na sequência de experiências positivas”.
“A taxa de repetição é de 58% dos passageiros. No segmento de ‘negócios’ a taxa de repetição sobe para os 62%”, acrescentou.
Os pilotos da TAP e da Portugália estiveram dez dias em greve, entre 01 e 10 de Maio, por considerarem que o Governo não está a cumprir o acordo assinado em Dezembro de 2014, nem um outro, estabelecido em 1999, que lhes dava direito a uma participação de até 20% no capital da empresa no âmbito da privatização.
A easyJet anunciou hoje pela primeira vez lucro no primeiro semestre do ano fiscal, que começa a 01 de Outubro, fechando este período com um resultado líquido antes de impostos de 9,7 milhões de euros (sete milhões de libras) e uma receita de 2.455 milhões de euros (1.767 milhões de libras).
No mesmo período, a taxa de ocupação média aumentou 0,7 pontos percentuais para 89,7%, enquanto a capacidade disponível cresceu 3,6% para 32,2 milhões de assentos.
A easyJet abriu novas bases em Amesterdão e no Porto, passando a contar com 26 bases.
/Lusa
“…o responsável confirmou que a companhia de baixo custo (‘low cost’) recebeu passageiros que “nunca tinham voado com a easyJet sobretudo na categoria ‘business’” (classe executiva) e que “muitos irão voltar”.
Desde quando é que os vôos da Easyjet têm classe executiva? quanto muito oferece alguns privilégios em termo de “speedy boarding” e lugares com mais espaço para as pernas aos frequent flyers e a quem pague o excesso para tal. A notícia escrita como está, compara alhos com bugalhos. e é “misleading”. Todos têm que pagar pelo que quiserem comer e não há tratamento diferenciado. Por outro lado, os vôos são em 99% dos casos pontuais e isso agrada-me, ao contrário da TAP que não consegue respeitar os horários de vôos.
Obrigado TAP, não, Na TAP trabalha muita gente e não se deve confundir a floresta com a arvore.
E nem a arvore com o esterco que a alimenta.
Obrigado direcção do SPAC
Mas será que ninguém vê que o comprador já está decidido e que a pressa em privatizar é para garantir que ela não vai para mais ninguém.
Contrapartidas saber-se-a mais tarde. só que o dinheiro já estará em off shores e os recebedores em paraíso acautelado
Easy jet? só por necessidade. Aquele inglês de Liverpool arranha-nos os ouvidos o tempo todo e português é lingua desconhecida a bordo.
Low-cost? só para quem vai com a roupa do corpinho e mais uns pares de cuecas na mala. A carga a mais é paga a peso de ouro ou mais cara ainda. Vão para o diabo que os carregue … a eles e aos grevistas da TAP.