1,6 milhões de euros por ano: a outra queda do PS

António Cotrim / LUSA

Pedro Nuno Santos intervém durante debate parlamentar

Eram 8 milhões, passam a ser cerca de 6,5 milhões de euros por ano, quase igual ao Chega. AD lidera com 9 milhões por ano.

Ainda falta contar os votos dos eleitores que votam no estrangeiro mas, nas contas que já é possível fazer, confirma-se que as legislativas trouxeram contas diferentes em relação à subvenção dos partidos.

Essa quantia tem duas “fatias”: uma que é paga olhando para o número de votos do partido nas últimas eleições legislativas, outra que segue a escala do número de deputados que o partido tem na Assembleia da República.

A AD venceu, reforçou a sua posição, e o PSD, como esteve inserido nessa coligação, vê a subvenção subir cerca de 1 milhão de euros para cerca de 9,1 milhões de euros por ano.

O PS – também aqui – sofre uma grande queda. A contabilidade partilhada pelo ECO mostra que os socialistas caem cerca de 1,6 milhões de euros por ano. Recebiam mais de 8 milhões, passam para aproximadamente 6,5 milhões de euros anuais.

Segue-se o Chega, praticamente com o mesmo valor do PS. Aliás, para já, a subvenção pelo número de deputados é a mesma do PS. No total, o Chega consegue uma subida de pelo menos 1,2 milhões de euros e atinge 6,3 milhões de euros por ano.

Bem mais abaixo fica a IL. Uma subida muito ligeira para os liberais, que terão direito a 1,4 milhões de euros por ano.

O Livre, a excepção à esquerda (o único que melhorou os seus resultados eleitorais), receberá mais 254 mil euros do que recebia, ultrapassando agora 1 milhão de euros por ano.

O PCP desce, mas não tanto como muitos pensariam: a subvenção anual baixa de 797 mil para 715 mil euros.

A maior queda de financiamento público – entre os maiores partidos – foi no BE: fica-se pelos 443 mil euros por ano. Será menos de metade do 1,1 milhões de euros anuais que tinha.

O PAN terá um pouco menos, 310 mil euros por ano.

Ainda há o ADN, que não tem deputados mas conseguiu mais de 50 mil votos, o mínimo exigido para este financiamento estatal. Com 275 mil euros por ano, o ADN terá uma subvenção maior do que dois partidos que terão deputados na Assembleia da República: CDS (209 mil euros) e JPP (98 mil euros por ano).

ZAP //

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