António Cotrim / LUSA
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, e a ministra da Justiça, Rita Júdice
Depois de Montenegro, Castro Almeida e Hernâni Dias, RTP avança que ministras da Justiça, Rita Júdice, e do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, também têm participações em imobiliário.
Além de Manuel Castro Almeida, ministro adjunto e da Coesão Territorial, também as ministras da Justiça, Rita Júdice, e do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, têm participações em empresas que podem beneficiar com a Lei dos Solos, avança a RTP esta sexta-feira.
Depois de nos últimos dias se ter instalado a polémica em torno de vários membros do Governo, incluindo o primeiro-ministro Luís Montenegro — que até já tinha reconhecido junto da Entidade para a Transparência que a empresa da sua família, a Spinumviva, tinha risco de conflito de interesses.
Antes de assumir o cargo de líder do PSD, Montenegro vendeu a quota que possuía numa empresa imobiliária à sua esposa — uma venda proibida pelo Código Civil.
Somados, são assim já 5 ministros no Governo de Montenegro que podem beneficiar com a Lei dos Solos: primeiro, Hernâni Dias e as suas duas imobiliárias criadas já depois de ter tomado posse; e este mês, o primeiro-ministro Luís Montenegro com a Spinumviva e, esta quinta-feira, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que também deteve até há uma semana uma quota de 25% de uma empresa imobiliária.
Também Rita Júdice estará envolvida em várias sociedades com atividades no ramo imobiliário. Segundo a RTP, a ministra da Justiça detém 50% das quotas da Périplo Essencial e da Pedrasgest, ambas com foco em “Imobiliário e Turismo”. Para além disso, tem ainda uma participação de 30% na Canforeira, especializada na compra e venda de propriedades, e uma menor participação na Stone SPA, cuja área de atuação abrange tanto o imobiliário como o setor de beleza.
Maria do Rosário Palma Ramalho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, por sua vez, é maioritária numa empresa que leva o seu nome, uma sociedade que se dedica à consultoria e à gestão de património imobiliário.
Esta sexta-feira, o Parlamento vota a moção de censura do Chega ao Governo, motivada pelo caso.
Na abertura do debate da moção de censura que o Chega apresentou no parlamento, André Ventura afirmou que a razão para a Assembleia da República estar a discutir uma moção de censura “é a incapacidade, a falta de transparência e obstinação de um primeiro-ministro em não responder” e defendeu que o país exige esclarecimentos.
Falando também dos casos conhecimentos nos últimos dias e que envolvem os ministros da Coesão, do Trabalho ou da Justiça, André Ventura considerou que o Governo “mais parece uma agência da Remax”.
Também o deputado pelo PCP António Filipe brincou com a situação, no X. “Com tanta aposta no imobiliário qualquer dia o Governo Já Era”, escreveu.
Com tanta aposta no imobiliário qualquer dia o Governo Já Era.
— Antonio Filipe (@AntonioFilipe) February 21, 2025
O OPORTUNISMO e Abuso de Poder em beneficio proprio, e da quadrilha.
Bando de filhues de Pueta.
Não há dúvida que este é um negócio que dá milhões mas não é a vender casas a portugueses! Esses não faltará muito para estarem a viver de baixo da ponte! É preciso é que os americanos, que estão a fugir à nova administração, cheguem e tenham casas milionárias à sua dimensão construídas em terrenos agrícolas, dentro da reserva de solos aráveis que todos os países devem conservar religiosamente já que é da agricultura que todos dependemos. Alcochete tem os solos mais ferteis do país produzindo cultura de batata tres vezes por ano! Mas o que se irá passar com estes terrenos? Construção anárquica de habitação e estruturas aeroportuárias! As batatas virão de França e as cenouras da Holanda tal como decidiu a PAC. Claro que esta aprovação da lei dos solos não foi inocente! Por onde anda o nosso ministro da agricultura? É de facto triste o que se está a passar nos nossos campos: ou estão cobertos de milhares de painéis solares, ou de horríveis escombreiras como vai acontecer com a exploração do lítio no barroso ou agora passarao a ser impermeabilizados com pavimentos, arruamentos e magnificas mansoes e piscinas!!!
É questão de perguntarem quantos portugueses desde os Vistos Gold, do AL, da Lei dos Despejos e o Balcao do Arrendamento a funcionar como um Tribual vocacionado para por na rua o mais rapido possivel defendendo em primeira linha os Proprietarios,já foram expulsos das Habitacoes, e certamente muitos mais irao para a rua.
Os Governos PSD desde o Passos de Coelhoe e agora do Monte Negro definitivamente não estão minimamente preocupados com uma parte dos portugueses estão interessados nos negocios do Imobiliario.
As pessoas ou se comportam como gente, Idonea e Responsavel e Consicente do que acontece aos outros resultante das suas acoes, ou então são meros animais.
A inflação resultante da escassez no Mercado de Habitação que foi todo para o AL e vendido a estrangeiros, é Economicamente falando Criminoso.
Mas, os PSD, tambem não querem saber da Inflação-
Isto não é Democracia , não é nada, é um assalto de um bando de jagunços que usam o Expediente Legislativo para enriquecerem.
Os PSD a mim não me enganm.
De Social e Democrata só tem a fachada, por detrás é pior que Comunistas .