Ao que tudo indica, a Europa vai testemunhar o nascimento de um novo país. Esta quinta-feira nasceu, na fronteira entre a Sérvia e a Croácia, um auto-proclamado micro-estado libertário, de nome Liberland.
O fundador e primeiro presidente do novo país, o libertário checo Vit Jedlicka, convida todos os interessados a converter-se em cidadãos do novo país.
A auto-proclamada república está situada na margem oeste do rio Danúbio, na fronteira entre a Croácia e a Sérvia, numa região que foi alvo de constantes disputas fronteiriças nas últimas décadas.
Jedlicka classifica o território de ‘nuillius terra‘, ou seja, terra de ninguém, que não é reclamada nem pela Sérvia nem pela Croácia – motivo que o levou a reclamá-la para instaurar o seu próprio estado. O território foi delimitado de forma a não colidir com as fronteiras dos dois países.
O novo país chama-se (a si próprio, para já) República Livre de Liberland. Define-se como uma “república constitucional com traços de democracia directa”.
O território, que assume como línguas oficiais o checo e o inglês, tem já a sua própria constituição, escudo, bandeira e hino nacional.
O site oficial da República de Liberland disponibiliza informação detalhada sobre o processo de aquisição de cidadania. Os interessados podem mesmo candidatar-se online.
Com uma área de 7 km2, apenas dois estados europeus são mais pequenos do que a auto-proclamada nação: o Vaticano (0,44 km2) e o Principado do Mónaco (2,02 km2).
A constituição de Liberland estabelece que toda a liberdade individual e económica é concedida aos cidadãos, limitando os poderes dos políticos. O lema do país é “Vive e deixa viver”.
Para já, a declaração de independência do território foi enviada para a ONU, a Sérvia e a Croácia.
Mas o presidente e fundador Jedlicka já anunciou a intenção de enviar o documento a mais países, para conseguir o reconhecimento internacional da mais nova nação da Europa.
Entretanto, as candidaturas à aquisição de cidadania estão abertas. A entrada é livre.
República constitucional parlamentar, na qual os deputados são o povo que lá couber (parlamento) em cada sessão, sem partidos, sem ministérios, rei, PR ou 1º ministro, dirigida apenas por 1 libertário parlamentar sufragado semestralmente em regime de rotatividade pura e quaisquer emanações devem resultar de uma maioria qualificada de 2/3 dos presentes no parlamento, devidamente convocados… Principal Actividade: Intelectual
Não vai dar certo, a grande liberdade que querem é a de aproveitar de tudo sem dar nada em troca, os vizinhos não aceitam isto e os prováveis co-cidadãos também não, é que nem eu, que aos 14 anos quis fugir de casa, depois eu vi que não era o mais certo.