Ferro Rodrigues propõe eleições primárias no PS para escolher candidato a PR

Manuel de Almeida / LUSA

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos

Não está fácil para Pedro Nuno Santos. O secretário-geral do PS tem falado com muitos possíveis candidatos a Presidente da República. No entanto, a um ano da eleição, ainda não há um só nome em cima da mesa. Eduardo Ferro Rodrigues diz ter a solução.

São vários os nomes socialistas que têm sido mencionados para assumir uma candidatura a Belém.

O próprio secretário-geral do PS já assumiu ter contactado, sobre o assunto, nomes como António José Seguro, Mário Centeno e Ana Gomes, e, de acordo com o Expresso, tenciona falar ainda com Elisa Ferreira.

Também António Vitorino e Augusto Santos Silva são nomes falados para entrar na corrida.

Face a tantos nomes que por aí “correm”, a precisamente um ano das eleições presidenciais, Eduardo Ferro Rodrigues dizer uma solução para escolher o candidato socialista: eleições primárias no PS abertas a militantes e simpatizantes.

Segundo o Expresso, o ex-Presidente da Assembleia da República é o principal defensor desta solução americana; mas tem forte apoio dentro do partido.

“Só poderá ter hipótese de passar à segunda volta uma candidatura que abranja todo o partido após convenção de proclamação posterior a eleições primárias abertas”, disse, em declarações ao semanário, salientando que há tempo e fortes razões políticas para seguir esta solução.

O objetivo é não deixar que o partido se divida, mais uma vez, antes das presidenciais e, pelo contrário, uni-lo à volta de um candidato forte e consensual.

Daniel Adrião, antigo candidato da secretário-geral do partido, é um dos que defende este método, que “fortalece a democracia interna”.

Também ao Expresso, o líder de uma minoria interna dento do PS, defende que esta decisão tem de ser tomada “de forma alargada e não apenas por um pequeno grupo de dirigentes”.

Sempre que o PS abriu as portas à cidadania, ganhou mais força e mobilizou os portugueses, inaugurando novos ciclos políticos”, considerou.

ZAP //

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