O Presidente da República quer um candidato independente e livre de influências externas do atual Almirante.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aguarda a proposta do primeiro-ministro para a sucessão do almirante Gouveia e Melo como Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA).
No entanto, Marcelo já sinalizou não estar disposto a aceitar a promoção de qualquer um dos sete vice-almirantes indiscriminadamente, exigindo um nome que assegure autonomia na liderança da Marinha e neutralize eventuais influências externas do atual líder cessante.
Fontes próximas de Marcelo ouvidas pelo Expresso revelaram que o Presidente só considerará candidatos que possuam experiência e pensamento independente sobre os rumos da Marinha, mas não há indícios de que tenha manifestado essas condições diretamente ao ministro da Defesa, Nuno Melo, ou ao primeiro-ministro.
Entre os nomes mencionados, destacam-se Jorge Nobre de Sousa, chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares, e Aníbal Soares Ribeiro, vice-CEMA promovido por Gouveia e Melo. Ambos são vistos como opções viáveis dentro da Marinha: Nobre de Sousa é reconhecido pelas suas ideias inovadoras, ainda que distintas das de Gouveia e Melo, enquanto Soares Ribeiro tem uma abordagem mais pragmática e conciliatória.
Por outro lado, o vice-almirante Nuno Chaves Ferreira, atual comandante naval, suscita maior apreensão entre oficiais. Embora tenha ocupado cargos de destaque, como chefe de gabinete de Gouveia e Melo, a sua trajetória incluiu longos períodos fora da Marinha, em funções políticas no Partido Socialista, o que levanta dúvidas sobre o seu conhecimento técnico e operacional da Armada.
O processo de seleção envolve a apresentação de três nomes pelo Conselho do Almirantado, seguidos de parecer do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA). O ministro da Defesa articula a escolha com o primeiro-ministro, que então propõe um candidato a Marcelo Rebelo de Sousa. Cabe ao Presidente da República a decisão final, que deve ser anunciada antes do Natal.
A marinha portuguesa da época dascolonização deveria ser reproduzida em filme.
Atravessar oceanos com aquelas pequenas caravelas era algo corajoso e feito por pessoas capacitadas.
E deu certo.
Essa era outra raça, que entretanto despareceu, ficaram os descendetes dos Neandertal Esta casta de agora quer é “ó Abreu dá cá o que é teu”