A Rússia está a ser acusada de ter conduzido uma “operação de influência maciça” para impulsionar a sua campanha presencial de Calin Georgescu, na Roménia. Um tal “ataque híbrido” a um país membro da NATO pode ser pretexto para uma resposta da Aliança Atlântica.
Qualquer prova de que a Rússia tentou influenciar uma eleição num Estado da NATO revelaria uma forma de ataque híbrido, concebido para enfraquecer a aliança a partir do seu interior.
As chamadas “operações de influência política“, que podem utilizar as redes sociais para amplificar um determinado candidato e aumentar as suas hipóteses de sucesso, são deliberadamente difíceis de atribuir — sendo a ambiguidade uma parte integrante do sistema de armas que o torna tão difícil de defender.
Mas os aliados estão a tentar identificar melhor as tentativas, em particular por parte da Rússia, de atingir os Estados membros com campanhas de informação destinadas a interferir nas eleições para ajudar políticos e partidos políticos cpticos em relação à NATO e mais favoráveis a Vladimir Putin.
É por isso, diz a Sky News, que os acontecimentos na Roménia, onde um tribunal superior acaba de anular o resultado da primeira volta das eleições presidenciais, devido a preocupações com uma operação de interferência conduzida a partir do estrangeiro, estão a fazer soar os alarmes nas capitais dos países da NATO.
A primeira volta das presidenciais na Roménia foi ganha por Calin Georgescu, um candidato de extrema-direita relativamente desconhecido que tem sido acusado pelos críticos de ser anti-NATO e admirador do Presidente da Rússia.
Em declarações à Sky News, Georgescu assume-se no entanto como “um patriota e um líder, mas não um fã do Sr. Putin“.
O seu inesperado sucesso no ato eleitoral foi alimentado por uma combinação de retórica populista e anti-establishment e por uma campanha de enorme sucesso nas redes sociais, nomeadamente no TikTok.
Mas as autoridades romenas alegam que a Rússia lançou um “ataque híbrido” no país para reforçar as hipóteses de Georgescu, amplificando os slogans da sua campanha nas redes sociais.
Documentos dos serviços secretos romenos, que foram desclassificados na quarta-feira pelo presidente Klaus Iohannis, sugerem que Georgescu tinha beneficiado de uma operação de influência em massa conduzida a partir do estrangeiro para interferir no resultado da votação.
Quando questionado pela Sky News, sobre o assunto, Calin Georgescu acusou o governo de estar desesperado. Entretanto, a decisão do Tribunal Constitucional da Roménia de intervir e cancelar os resultados do ato eleitoral acrescenta um novo nível de gravidade (e de risco) à crise.
A anulação dos votos irá sem dúvida desencadear acusações de que as próprias autoridades romenas estão a prejudicar os processos democráticos do país.
Ao mesmo tempo, se a interferência russa for provada, isso significaria que o Kremlin tentou atacar a NATO de uma forma significativa, abaixo do limiar da guerra convencional — ataque que certamente levaria a algum tipo de resposta aliada, igualmente não convencional.
O artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte requer que os Estados-membros auxiliem qualquer membro que esteja sujeito a um ataque armado, compromisso que foi convocado pela primeira e única vez após os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.
Na altura, foram mobilizadas para o Afeganistão tropas de diversos países da Aliança, no âmbito da missão Força Internacional de Assistência para Segurança, sob comando da NATO.
Sempre a mão russa a interferir e a desestabilizar pelos extremos.
Antes pela extrema esquerda, agora pela extrema direita e sempre na dita defesa dos “povos”, para subjugar e pilhar.
São miseráveis!
Por cá e pela mão dos EU, não se pilha não se submete ninguém, não se fazem cair governos nem se influencia eleições, mas estes russos não aprendem com os estados Unidos a não interferir e a não influenciar! Vamos lá interferir com a Nato e fazer o conflito subir o patamar.
Por cá é uma maravilha, fazem as coisas tão bem feitas que até quem se julga inteligente não se apercebe que esta a ser comido..
Só por ex quando aparece um virus é que ve vê que em Portugal nenhum portugues manda