Este ano e em relação ao mesmo período de 2023, já foram criados mais 89% dos sites, desde o início do mês. Desses sites, 3% foram classificados como “suspeitos ou maliciosos”. Esta é uma época muito apetitosa para burlões.
Nos últimos dias, o ZAP escreveu alguns artigos sobre os falsos descontos da Black Friday.
Mas há ainda outra questão para a qual falta alertar: os sites falsos que aparecem nesta altura do ano.
Na Black Friday do ano passado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) detetou 67 processos de contraordenação.
Segundo a Check Point Software, este ano e em relação ao mesmo período de 2023, já foram criados mais 89% dos sites, desde o início do mês.
A empresa de cibersegurança adiantou ao Jornal de Notícias (JN), que, desses sites, 3% foram classificados como “suspeitos ou maliciosos”.
Ao JN, Rui Duro, gerente da Check Point em Portugal, considera que estes números representam “uma ameaça para os consumidores”, aconselhando, por isso, uma “atenção redobrada por parte dos utilizadores”.
“O número de aquisições e de transações tende a aumentar, a azáfama dos comerciantes é maior e é um dos períodos em que os grupos criminosos aproveitam para lançar as campanhas do uso indevido de meios de pagamentos”, alertou ao matutino, Carlos Cabreiro da Polícia Judiciária (PJ).
O agente da PJ fala de uma “época muito apetitosa” para os burlões.
A Direção-Geral do Consumidor (DGC) lançou, este ano, uma campanha com o mote “Antes de clicar ou comprar, pense duas vezes. A decisão é sua!”, com a partilha de exemplos de falsos descontos, publicidade enganosa ou práticas comerciais desleais.