Miguel A. Lopes / Lusa
Autocarro queimado em desacatos no bairro do Zambujal na Amadora.
A organização da manifestação em honra a Odair Moniz mudou o seu destino após o Chega ter marcado um protesto em defesa da polícia à mesma que também terminaria no Parlamento.
O movimento Vida Justa, que convocou uma vigília em honra a Odair Moniz para esta tarde, decidiu alterar o percurso para evitar confrontos com a manifestação promovida pelo partido Chega em defesa da polícia.
O movimento organizou a manifestação “Justiça para Odair Moniz” em resposta à morte de Odair Moniz, baleado por um agente da PSP em circunstâncias ainda sob investigação. Sob o lema “Sem Justiça não há Paz”, o protesto contará com a participação de familiares de Odair e várias associações de moradores de bairros como o Zambujal.
Originalmente, o percurso do protesto terminaria na Assembleia da República, mas foi alterado para a Praça dos Restauradores para evitar coincidir com o destino final da manifestação do Chega, que também tinha como ponto final a Assembleia.
O líder do Chega, André Ventura, convocou posteriormente uma manifestação em defesa da polícia, agendada para o mesmo dia e hora, partindo da Praça do Município também em direção à Assembleia da República. O partido mantém o percurso original, que passará pelo Chiado.
A sobreposição de horários e a divergência ideológica entre as manifestações levou a PSP a mobilizar um dispositivo de segurança significativo, incluindo agentes à paisana, drones, equipas de prevenção e intervenção rápida, além de unidades especiais com cães, explica o Público.
A PSP sublinhou que, antes mesmo de concluir a sua análise de risco, tomou conhecimento pela comunicação social de que o movimento Vida Justa alterara voluntariamente o seu percurso. A polícia destacou que se empenhou em harmonizar as duas manifestações, procurando garantir o direito à manifestação dos cidadãos sem comprometer a segurança pública.
No entanto, o movimento Vida Justa criticou duramente a decisão das autoridades de permitir que a manifestação do Chega mantivesse o seu percurso até à Assembleia da República, acusando a polícia de “irresponsabilidade” ao possibilitar uma contramanifestação no mesmo local.
O movimento sustenta que, tendo sido a sua manifestação convocada primeiro, a presença do Chega na mesma área representa um risco desnecessário e ilegal. Em comunicado, afirmaram estar conscientes de que o partido de Ventura pretende criar incidentes, mas garantem que a manifestação dos bairros será pacífica.
Apesar da alteração do percurso, a PSP assegurou que, mesmo com a coincidência de horários, estão garantidas as condições necessárias para a realização segura dos dois eventos. As autoridades continuarão a monitorizar a situação, recolhendo informação em tempo real para ajustar as medidas de segurança.
Vigília em honra de um cadastrado, um traficante de droga e assaltante á mão armada, parece-me um e excelente motivo. Até nos minutos antes da sua morte fugiu a polícia, destruiu propriedade alheia e atacou os agentes policiais. Há que fazer uma vigília por este senhor pois não havia mais ninguém por quem fazer uma vigília neste dia, ainda se tivesse morrido alguém que merecesse mesmo uma vigília tipo Marco Paulo ou assim
Vigília em honra de um cadastrado, um traficante de droga e assaltante á mão armada. A esquerdalhada pelintra BE, PCP, Livre defendem um patife destes. É o terceiro mundo africano a querer criar raizes na Europa. Muita desta gente não tem educação e quer viver sem rei nem roque como nos paises africanos de expressão portuguesa. Quem não quiser integrar-se com educação e respeito o melhor é procurarem outras paragens onde tudo lhes seja permitido.