Afinal, Fábio “Cigano” quer voltar “o mais rápido” possível para Portugal

// PJ

Fábio Loureiro, conhecido como Fábio CIgano, esteve foragido durante um mês

Fábio Loureiro, um dos cinco fugitivos da cadeia de Vale de Judeus, que foi detido em Marrocos, no dia 7 de outubro, aceito, finalmente, ser extraditado para Portugal, “o mais rápido que se mostrar viável”.

Fábio Loureiro aceitou ser extraditado de Marrocos para Portugal. O anúncio foi feito pela família, esta sexta-feira, através do advogado Lopes Guerreiro.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a família informa que após “muito ponderar” com os advogados de defesa (em Marrocos e Portugal) acerca da “pretensão de oposição à extradição” de Marrocos para Portugal, Fábio Loureiro decidiu, “em consciência”, desistir da recusa em ser extraditado.

A nota da família acrescenta que Fábio Loureiro aceita “de modo irrestrito, ser extraditado o mais rápido que se mostrar viável, para Portugal, seu país natal”.

A aceitação da extradição para Portugal já foi comunicada pelos canais próprios às autoridades judiciárias de Marrocos e à Embaixada de Portugal em Rabat.

Fábio Loreiro – também conhecido como Fábio “Cigano” – foi detido em Tânger (Marrocos), no dia 7 de outubro, precisamente um mês depois da fuga da prisão de Vale de Judeus.

Tendo passado antes por Sevilha (Espanha), Fábio tinha como destino final a Argélia — um país que não possui acordo de extradição com Portugal.

Para concretizar a fuga na perfeição, Fábio planeava mudar a sua identidade e casar com uma mulher argelina, obtendo assim a nacionalidade argelina.

No entanto, exatamente um mês depois de fugir com outros quatro prisioneiros, o português foi apanhado pela Polícia Judiciária (PJ), que monitorizou as suas comunicações online e a sua companheira, que levou as autoridades até ele.

Rita Loureiro foi seguida pela polícia desde a sua zona de origem, em Sintra, até ao Sul de Espanha e, finalmente, para Marrocos, onde se deu o reencontro do casal.

Fábio “Ciganp”, de 33 anos, cumpria 25 anos de prisão, pelos crimes de tráfico de menor quantidade, associação criminosa, extorsão, branqueamento de capitais, injuria, furto qualificado, resistência e coação sobre funcionário e condução sem habilitação legal.

Os outros quatro reclusos continuam fugidos:

  • o português Fernando Ribeiro Ferreira, de 61 anos, foi condenado a 25 anos pelos crimes de tráfico de estupefacientes, associação criminosa, furto, roubo e rapto.
  • o cidadão da Geórgia Shergili Farjiani, de 40 anos, tinha sido condenado a 7 anos, pelos crimes de furto, violência depois da subtração e falsificação de documentos.
  • um argentino Rodolf José Lohrmann, de 59 anos, cumpria pena de 18 anos e 10 meses pelos crimes de associação criminosa, furto, roubo, falsas declarações e branqueamento de capitais.
  • o britânico Mark Cameron Roscaleer, de 39 anos, foi condenado a 9 anos, pelos crimes de sequestro e roubo.

ZAP //

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