José Castelo Branco e Betty Grafstein são destaque na revista Vanity Fair nos EUA, que conta a “retorcida verdadeira história de amor” entre o casal que tem uma diferença de idades de mais de 30 anos.
A jornalista Alice Hines acompanhou, durante vários meses, a vida do socialite de 61 anos e da antiga joalheira norte-americana de 95 anos, antes de ter rebentado o escândalo de violência doméstica que levaria ao divórcio litigioso.
Betty Grafstein acusou José Castelo Branco de a ter agredido depois de ter sido internada devido a uma queda, responsabilizando-o pelo acidente.
Mas, antes disso, a jornalista da Vanity Fair conta que ficou “encantada com o romance: a sua elegante desordem, o compromisso com o glamour nostálgico, a sua estranha combinação de modos do velho mundo e a busca americana pela celebridade”.
O artigo publicado na revista norte-americana é intitulado “A retorcida verdadeira história de amor de Lady Betty Grafstein e José Castelo Branco” e apresenta-os como “uma herdeira de diamantes de 95 anos e uma estrela de reality show de género fluído muito mais jovem”, notando que “ficaram famosas no TikTok pelo seu romance épico e alegre“.
Mas será que “foi tudo um golpe?”, questiona também o artigo que fala de como ambos se conheceram, dos escândalos com as jóias e das participações de Castelo Branco em reality shows da TVI.
A jornalista também reporta que notou na forma como Castelo Branco tratava Lady Betty, sem se preocupar com as dificuldades da avançada idade dela. “A ideia de beleza de José parecia mais do que aquilo que Betty podia suportar“, escreve Alice Hines.
“Várias vezes, José tentou calçar um par de sapatos Chanel nos pés inchados de Betty” que “fez uma careta e protestou com um ar de dor no rosto“, mas “José insistiu”, relata ainda a jornalista.
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“Deu-me murro na cabeça como se fosse bola de futebol”
Depois das denúncias de violência doméstica, Alice Hines falou com Betty em Junho passado, por iniciativa da antiga joalheira que a terá contactado para prestar declarações, segundo a jornalista. Conversaram, então, durante cerca de 40 minutos através do FaceTime.
“Por vezes, a sua memória e nível de energia diminuíam”, “mas ela foi muito clara e confiante quanto ao que descreveu como o bullying de longa data às mãos de José“, escreve também Alice Hines.
“Ele dava sempre um murro quando eu menos esperava“, contou Betty à jornalista, como esta relata.
A antiga joalheira notou ainda que, uma vez, deu-lhe “um murro na cabeça como se fosse uma bola de futebol” e revelou que os abusos começaram “desde o início” do casamento em 1996.
Betty “está sem um tostão”
A jornalista também falou com o filho de Betty Grafstein, Roger Basile, de 75 anos, que lhe revelou que conhecia os abusos cometidos por José Castelo Branco contra a mãe desde os anos de 1990.
“Tenho estado em silêncio porque isto já acontece há anos. Não queria dizer coisas que as pessoas não soubessem”, notou Basile, apontando também que não fez queixa às autoridades porque a mãe “aceitava sempre o José de volta”.
Roger revelou ainda que a sua mãe não tem nenhuma fortuna e que vive da Segurança Social. “A minha mãe está sem um tostão”, referiu, salientando que os seus únicos bens de valor são roupas, joias e a casa em Sintra que está hipotecada.
E quanto às joias, não se sabe o seu paradeiro. “O José levou tudo”, terá garantido a ex-joalheira à jornalista, como ela a cita no artigo. Castelo Branco não confirma, mas assume que algumas peças estão guardadas no cofre de um banco.
O socialite continua a negar as acusações de violência sobre Betty, mas confessou à Vanity Fair a sua desilusão com Betty. “A pessoa que amo há 30 anos já não é a mesma pessoa. Estou de luto”, desabafou.
Mas, ao mesmo tempo, disse que ainda acredita na história de amor com Betty. “Gostava que pudéssemos morrer ao mesmo tempo. Seria romântico”, concluiu.