Quem entrar em Engenharia de Polímeros na Universidade do Minho, vai ver as empresas do sector a pagar tudo. E terão direito a tutor.
Engenharia de Polímeros não é propriamente a licenciatura mais procurada no país; apesar de ter muita saída, muita aplicação futura no mercado de trabalho.
É um curso abrangente, que até mereceu um edifício próprio na Escola de Engenharia da Universidade do Minho (Guimarães), e que vai conceder uns “extras” importantes a quem entrar para o primeiro ano desta licenciatura, daqui a dois meses.
Para o ano lectivo 2024/25, todos os caloiros (20 estudantes) já sabem que não vão pagar as propinas, terão estágios na indústria com despesas pagas e tutor na empresa.
Estes benefícios serão cedidos a todos os alunos do 1.º ano, mas mantêm-se a partir do ano lectivo seguinte – desde que o aluno passe a todas as disciplinas e tenha média superior a 13 valores.
Serão as empresas do sector a pagar tudo, numa tentativa de colmatar a falta de profissionais, explica a Universidade do Minho em comunicado enviado ao ZAP.
É uma iniciativa inédita numa licenciatura que é a única do sector em Portugal.
Há anos que faltam jovens qualificados (poucos interessados no curso) e, por consequência, faltam profissionais no sector dos plásticos e moldes, num país que tem 1.150 empresas, 43.000 trabalhadores e 8.000 milhões de euros de volume de negócios – é cerca de 4% do PIB nacional.
Isto num ramo em que “a empregabilidade é de 100%“, lembra o director do Departamento de Engenharia de Polímeros da UMinho, João Miguel Nóbrega.
O director reforça: “A nossa indústria é uma referência internacional e esta área é fulcral na mobilidade, informática, medicina, construção e em tantos outros campos”.
Recorde-se que há polímeros em quase todo o lado: calçado, óculos, relógio, carteira, adereços, telemóvel, roupa ou garrafa de água.
Esta licenciatura quer trazer “novas mentes para trazer mais inovação, como desenvolver e processar novos polímeros, biopolímeros e polímeros biodegradáveis”.
«… faltam profissionais no sector dos plásticos e moldes…» – A falta de trabalhadores neste sector é fácil de resolver, façam um processo de recrutamento simples, rápido, e eficaz, onde os requisitos de admissão devem ser a escolaridade obrigatória de acordo com a data de nascimento (conforme a Lei), idade indiferente desde que seja Português e se encontre numa faixa etária que lhe permita trabalhar e recuperar o investimento que o Estado vai fazer, e realização de testes psico-técnicos para saber se os candidatos têm perfil para esta profissão/sector profissional.
E já agora, acrescento eu, ordenado compatível com o trabalho exigível.
Bom dia gostaria de saber uma vez residido em Portugal posso beneficiar desta formação
Em vez de ser só o português tem de ter também estrangeiro como brasileiro Angolanos e oriundos de outras etnias
Todos merecemos trabalhar,mais antes porém é necessário lançarem as campanhas para se ver quais estão capacitados para estes mesmos trabalhos