Maria do Rosário Palma Ramalho não se esconde: “O desemprego jovem atingiu taxas que não são admissíveis“.
Estabilidade não é sempre sinónimo de cenário positivo: o mercado de trabalho em Portugal estabilizou, mas há números preocupantes.
Nesta sexta-feira foi apresentado o novo relatório do Centro de Relações Laborais sobre a evolução do emprego e da formação em Portugal.
A taxa de desemprego global foi 6,5% no ano passado (quase igual aos 6,1% de 2022). São cerca de 351 mil pessoas desempregadas.
Mas o desemprego jovem chegou aos 20,3%. Entre os jovens portugueses abaixo dos 24 anos, em cada cinco há um sem emprego.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, presente neste evento, não escondeu: “O desemprego jovem atingiu taxas que não são admissíveis“.
Além disso, lembrou Maria do Rosário Palma Ramalho, um terço dos jovens está a deixar Portugal. A ministra é a favor da livre circulação mas “tem pena” que o país perca jovens qualificados.
“Não me contento que tenhamos uma taxa de desemprego tão baixa em termos gerais, mas que seja mais de 20% entre os jovens“, reforçou.
Maria do Rosário Palma Ramalho acredita que muitos jovens – e os seus pais – nem queriam sair do país, mas saem por acharem que não têm carreira à vista. E depois “já não regressam ou vêm cá fazer umas férias e apanhar sol – que também é um direito”.
A ministra do Trabalho também lamentou o grande número de contratos de trabalho sem termo, “se esses contratos correspondem a remunerações muito baixas”.
“Não me contento que tenhamos todos direito ao salário mínimo, quando na verdade a diferença entre salário mínimo e salário médio em Portugal é muito pequena. Isto não devia ser assim. O salário médio deveria ser muito mais alto“, avisou.
Maria do Rosário Palma Ramalho recordou também que perder profissionais para outros países é perder rendimentos para a Segurança Social.
A Sr.ª Ministra está assim tão preocupada? Não é com o IRS Jovem que as coisas se resolvem. A economia tem que pagar a jovens qualificados o equivalente, em termos paridade do poder de compra, as remunerações que esses quadros ganhariam nos países de imigração. Faça as contas., porque além do mais ,esses valores serviam de alavancagem a todos os outros salários de miséria que se pagam neste país.
O Jorge Barreira tem a solução nas mãos. Crie uma empresa sua e dê o exemplo. Pague salários ao nível dos EUA.
Até lá esteja calado…
Sr. Jorge Manuel da Rocha Barreira, o que escreve é uma utopia, tal não é possível mas, de facto, é uma realidade preocupante. Portugal está a perder quadros qualificados, sempre saíram, mas agora, saem mais, por contraste entram os emigrantes ” coitadinhos ” que querem vir para Portugal ” à conta ” dos subsídios e de todas as condições que nos países deles não têm ! Por isso, a Senhora Ministra do Trabalho tem razões ou motivos para se preocupar com a disparidade. Eu penso que ela devia fazer alguma coisa para contrariar esta tendência.
Quanto mais Estado, menos economia. Esta fómula já provou que o resultado é o mesmo. Continuam a insistir…
Mas, a Agenda 2030 vai resolver tudo, seremos mais felizes…
Srs jornalistas
A ministra lamentou o “grande número de contratos de trabalho sem termo”?
De certeza?
O que é um contrato de trabalho “sem termo”? Não será um contrato de trabalho efectivo?
Caro leitor,
“Contrato de Trabalho Sem Termo” é a designação correta dos contratos popularmente conhecidos como “contratos definitivos”, nos quais os trabalhadores ficam “efetivos” — por oposição aos contratos de trabalho a termo certo.
Sr.ª Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria Ramalho, não existe «…desemprego jovem…» como afirma mas sim desemprego ao qual os Portugueses são submetidos independentemente da idade.
O País não tem «…351 mil pessoas desempregadas…» mas cerca de 1 milhão a 3 milhões de desempregados, fruto das más políticas intencionais que destruíram a economia e o trabalho em Portugal levadas a cabo pelos Governos do dr. Pedro Coelho e do dr. António Costa, que infelizmente têm continuidade no Governo do Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves.
Os «…muitos jovens – e os seus pais…» que «…nem queriam sair do país…» mas fazem-no segundo diz «…por acharem que não têm carreira à vista…», na verdade, tomam essa decisão não por serem coitadinhos nem por falta de perspectivas mas sim porque têm a cunha de uma seita política/religiosa, familiares ou amigos, que lhes arranjam trabalho, casa, condições, dão-lhes a papinha toda feita sem esforço nenhum, vão para lá fazer as tarefas que fazem aqui a única diferença é que ganham mais e ainda aproveitam para passar umas férias.
Para todos aqueles que nasceram no Século XX até à Década de 80 começava-se a trabalhar entre os 16 e os 18 anos (alguns até mais cedo), os homens ainda tinham que cumprir o Serviço Militar caso contrário teriam muita dificuldade em arranjar trabalho, e aos 23 anos, grande parte dos Portugueses já vivia sozinho ou constituía família; era esta a realidade de Portugal até 2012 quando foi subvertida pelo XIXº Governo liderado pelo ex-Primeiro-Ministro, Pedro Coelho, que provocou uma crise económica e social sem precedentes, tendo liderado o ataque à Classe-Média Portuguesa com o objectivo de a destruir.
Quer dinamizar a economia. Parem com a perseguição brutal que o fisco faz às empresas e aos jovens empresários. Deixe-os crescer antes de ir com impostos e mais impostos. Se voce atrasar o pagamento do IVA por 1 dia, leva imediatamente 30% de coima. Ora, as pessoas atrasam porque não têm o dinheiro disponível. Cobrar 30% é uma sentença de morte quando a margem de lucro não chega aos 10%… Acordem.