Seis concertos em três noites… seria complicado. Miguel Bravo assegura que só faz os espectáculos que a agência marca.
Miguel Bravo iria ser a “estrela” da noite do Arraial de São João dos escuteiros do Agrupamento 10 de Cedofeita, no Porto.
O concerto estava marcado para o dia 22 de Junho e iria decorrer junto à Igreja de Cedofeita.
Ficou tudo combinado com a organização portuense – que no entanto descobriu que o mesmo Miguel Bravo iria actuar, na mesma noite, em Lisboa. Neste caso no Centro de Cultura Popular de Santa Engrácia.
Com cerca de 300 quilómetros a separar os dois locais, seria impossível realizar os dois espectáculos.
O agrupamento dos escuteiros contactou então o cantor e chegaram à conclusão de que não iria haver concerto no Porto.
“Contactámo-lo. Dissemos que não podíamos fazer. O Miguel foi compreensivo e disse que ia devolver o dinheiro. Até hoje…“, conta Rita Gonçalves no Jornal de Notícias.
Rita Gonçalves é dirigente do agrupamento de Cedofeita e revelou que o sinal de 200 euros (o concerto iria custar 400 euros) ainda não foi devolvido.
Na semana seguinte, este cenário repetiu-se duas vezes.
Primeiro, a 27 de Junho: concertos em Paredes e em Évora na mesma noite. A Comissão de Festas de S. Pedro de Sobreira (Paredes) já se queixou de que foi vítima de burla.
No dia seguinte, 28 de Junho: concretos em Sabrosa e em Valongo na mesma noite… e ainda em Santarém. Tudo na mesma noite.
Mas o concerto de Santarém foi alterado para o dia 29, onde o cantor realmente esteve. No entanto, também foi anunciado que estaria no Porto na mesma noite; não apareceu.
Neste caso – arraial de S. Pedro da Areosa – a organização conta que também pagou um adiantamento, de 180 euros, que não foi devolvido. Deixou de ser possível contactar o cantor.
Miguel Bravo resumiu: “Só faço os espetáculos marcados pela minha agência!”.
E fonte da agência em causa, a HomeOut, não está por dentro do assunto.
Mas nunca há dinheiro, neste país? Ou vai para os bolsos dos “espertalhões”? Cambada de vigaristas!