Lisboa subiu dois lugares no ranking de cidades com melhor qualidade de vida face ao ano passado, apresentando vantagens como o ambiente sociocultural e económico e fica em 41º entre 230 cidades, revela o estudo de uma consultora norte-americana.
De acordo com a lista “Quality of Living 2015“, divulgada nesta quarta-feira, a capital portuguesa apresenta pontos positivos como o ambiente económico (assente em fatores como a política cambial e os serviços bancários) e sociocultural (forma de ultrapassar a censura e as limitações à liberdade individual) e a disponibilidade de bens de consumo (como alimentos, itens de consumo diário e automóveis).
Contudo, obtém pior classificação no congestionamento de tráfego, nas facilidades aeroportuárias e na poluição atmosférica, informou a consultora Mercer, responsável pelo estudo.
Ainda assim, Lisboa ficou à frente das cidades norte-americanas de Chicago e Nova Iorque numa tabela liderada pela cidade austríaca de Viena, a que se segue Zurique (Suíça), Auckland (Nova Zelândia) e Munique (Alemanha).
Em quinto lugar está Vancouver (Canadá), sendo a primeira cidade da América do Norte a surgir no ranking. Já a primeira cidade asiática na lista é Singapura, que surge em 26º lugar, enquanto o Dubai (Emirados Árabes Unidos), colocado na 74ª posição, é o primeiro representante da região do Médio oriente e África. No caso da América do Sul, a cidade que lidera é Montevidéu (Uruguai), em 78º lugar.
De forma geral, as cidades europeias dominam o topo da lista de cidades com melhor qualidade de vida, segundo o mesmo estudo.
“As cidades europeias continuam a ser consideradas as melhores no que se refere aos padrões de qualidade de vida, comparativamente com cidades localizadas noutras regiões”, refere, numa nota de imprensa, o responsável pela área de estudos de mercado da Mercer, Tiago Borges.
“A estabilidade política e uma taxa de criminalidade ainda baixa, em conjunto com boas condições ao nível da saúde, infraestruturas e entretenimento, fazem com que [as cidades europeias] apareçam posicionadas entre os primeiros lugares do ranking”, justificou.
Esta é uma lista efetuada anualmente pela consultora para que empresas multinacionais e outras entidades empregadoras saibam como remunerar “com justiça e rigor” os seus colaboradores colocados em projetos internacionais, no âmbito de políticas de mobilidade.
Das 230 cidades avaliadas, Bagdad (Iraque) é a cidade que ocupa a última posição a nível global.
/Lusa