A diretora-geral do FMI afirma que, apesar dos bons dados económicos globais, ainda há “muito com que se preocupar”, uma vez que as divergências entre países “estão a aumentar” e os mais pobres “ficam ainda mais para trás”.
“Apesar dos múltiplos choques e das condições financeiras restritivas, o crescimento está firmemente em território positivo e atualizámos ligeiramente as nossas previsões para este ano para 3,2%. No entanto, há muito com que nos preocuparmos”, afirmou a chefe do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, numa conferência de imprensa.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) realizam esta semana as reuniões de primavera e a organização de Georgieva atualizou as previsões de crescimento global em mais uma décima de ponto percentual, para 3,2%, apesar das tensões geopolíticas decorrentes das guerras na Ucrânia e em Gaza e da crescente fragmentação do comércio.
Para 2025, o FMI mantém as previsões anteriores e prevê que a economia também cresça 3,2%, enquanto a médio prazo, dentro de cinco anos, crescerá cerca de 3,1%, o valor mais baixo das últimas décadas.
Esta situação deve-se, segundo Georgieva, a “um abrandamento generalizado da produtividade“, num contexto em que “as divergências dentro e entre grupos de países estão a aumentar e os países mais pobres estão a ficar mais para trás”.
“Num mundo em que as crises não param de surgir, os países precisam urgentemente de desenvolver a sua capacidade de resistência à crise”, afirmou a economista búlgara.
“A economia mundial está hoje melhor do que temíamos há um ano”. Mas nos países pobres, a situação é diferente, avisava no início do mês Georgieva.
ZAP // Lusa
Pois que grande novidade…..há coisas que teimam em não mudar não é ? Então mas e as agendas 2030, ideologia de género, ação climática, etc,etc, não têm objetivo reduzir as assimetrias e desigualdades? Onde está a obra feita? Só paleio estas elites….obra está quieto….
Só hipocrisia e demagogia barata…
Pediram… aí está!
Aguentem!