Terceira derrota da época para o Porto frente ao Estoril Praia. Um desaire que pode ter arrumado, em definitivo, as aspirações dos da Invicta na luta pelo título.
Os “canarinhos” já haviam batido os portistas no Dragão, para a Liga, e em casa, na Taça da Liga, e voltaram a repetir o feito, num jogo muito acidentado, em especial na segunda parte, com penálti assinalado e revertido, e três expulsões, duas para os “azuis-e-brancos”.
A primeira parte foi totalmente dominada pelo FC Porto, que terminou com muita posse de bola, pressão e mais ocasiões de golo. Dizemos mais, porque a melhor pertenceu ao Estoril, com Cassiano, logo aos sete minutos, a permitir uma grande defesa a Diogo Costa, num lance que tinha 63% de hipótese de ser golo, tendo em conta os Golos Esperados (xG). Os “dragões” também tiveram diversos lances de perigo, com Evanilson a protagonizar o mais flagrante.
Devido à defesa logo no arranque, Diogo Costa era o MVP ao intervalo, com um GoalPoint Rating de 6.3. Bem perto seguia o espanhol Nico González, com 6.1.
O segundo tempo começou da mesma forma. Logo aos sete minutos (52′), Rodrigo Gomes conduziu pela esquerda, cruzou atrasado e nem Cassiano, nem Heriberto conseguiram a emenda, quando tinham tudo para marcar. Pouco depois da hora de jogo, o árbitro assinalou penálti de Mangala sobre Francisco Conceição, mas acabou por reverter a decisão após revisão pelo VAR.
Até que aos 65 minutos, contrariedade para os “dragões”. Mau controlo de bola de Diogo Costa, Heriberto interceptou e o guardião portista fez falta fora da área, quando o estorilista estava em boa posição para atirar para a baliza deserta. Cartão vermelho directo para o internacional luso e Porto com dez elementos. Cláudio Ramos, acabado de entrar, não conseguiu travar o livre directo de Cassiano (69′), que abriu o activo.
Aos 74, Rodrigo Gomes fugiu pela direita e quase fez o 2-0, mas a bola saiu rente ao poste, e aos 89 foi a vez de Francisco Conceição ir para os balneários mais cedo, por duplo amarelo. Ainda antes do final, Bernardo Vital carregou Namaso em falta quando este se isolava e também viu vermelho directo. Final de jogo muito acidentado, na terceira derrota dos “azuis-e-brancos” frente aos “canarinhos” esta temporada.
Melhor em campo
A grande figura do jogo. O atacante brasileiro Cassiano começou a partida a desperdiçar uma flagrante, mérito para Diogo Costa, mas lutou muito, nunca desistiu e acabou por fazer, de livre directo, o único golo do jogo. Ao todo fez três remates, dois enquadrados, e ajudou a equipa com espantosos (para um ponta-de-lança) seis desarmes, terminando com um GoalPoint Rating de 6.9.
Resumo
// Goalpoint