Três ministros do Governo minoritário de Aníbal Cavaco Silva, ente 1985 e 1987, explicam a Luís Montenegro os segredos de uma governação nesses termos.
Já que, provavelmente, Luís Montenegro fará uso do “plano Cavaco”, para governar Portugal, o mais sensato é mesmo que o líder do Partido Social Democrata (PSD) aprenda as lições dos ministros de Cavaco.
Ao que tudo indica, Luís Montenegro irá mesmo ser o próximo primeiro-ministro português.
Pedro Nuno Santos assumiu prontamente a derrota, na noite eleitoral do domingo passado; Luís Montenegro não se ensaiou a cantar vitória; e o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa também foi rápido a reunir com os partidos políticos que garantiram assento parlamentar.
Tudo isto sem os resultados definitivos da eleição, já que faltam apurar os quatro mandatos nos círculos do Estrangeiro – dois da Europa e dois Fora da Europa – e a eleição ficou renhida.
Neste momento, a AD (Aliança Democrática, da qual o PSD faz parte) tem 79 mandatos; contra 77 do Partido Socialista (PS). Porém, – tanto no PS como no PSD – todos esperam espera que o resultado seja: um governo minoritário da AD.
No seu primeiro Governo, entre 1985 e 1987, o antigo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva venceu as eleições legislativas em condições semelhantes com às Luís Montenegro: menos de 30% dos votos.
Na quinta-feira, um alto dirigente dos sociais-democratas confessou ao Correio da Manhã que o novo modelo de Governo será como o primeiro de Aníbal Cavaco Silva: “um Governo muito ativo e combativo”.
O plano passa por liderar a agenda com medidas fortes que melhorem a vida das famílias, e “ficar à espera” que a oposição assuma o risco e a responsabilidade de as chumbar, tornando-se a “vilã” do filme político.
Mas quem melhor do que os próprios ministros dos executivos de Cavaco Silva para explicar a Montenegro ou que deve ou não fazer?
Lições de três ex-ministros
A edição deste domingo do Jornal de Notícias apresenta uma espécie de “guia a Montenegro”, por três ex-ministros de Cavaco: Miguel Cadilhe, Luís Mira Amaral e Luís Valente de Oliveira.
Miguel Cadilhe, que foi ministro das Finanças do Governo minoritário de Cavaco, diz que o governo de 1985-1987 deve ser “altamente revisitado”, já que é um grande exemplo de “medidas e políticas reformistas de grande alcance, que o povo compreendeu”.
Essa “experiência riquíssima”, argumentou Miguel Cadilhe, valeu a Cavaco uma maioria absoluta em 1987, depois de o Partido Renovador Democrático (PRD), do ex-Presidente da República Ramalho Eanes, ter feito cair, naquele ano, o executivo minoritário de Cavaco Silva.
Mais concretamente, Luís Mina Amaral referiu que – à semelhança de 1985 – Montenegro terá de montar um “Governo muito forte, muito coeso e com grande aptidão para o combate político (…) com grande capacidade política e de decisão”.
O antigo ministro do Trabalho e da Segurança Social; e da Indústria e Energia sublinhou que o que importa agora é deixar o povo uma boa impressão, evidenciando que o PSD tem condições para governar.
Por seu turno, Luís Valente de Oliveira deixou um conselho muito “técnico” a Luís Montenegro.
“É particularmente importante a escolha do ministro dos Assuntos Parlamentares. Tem de ser alguém muito hábil“, considerou aquele que foi ministro do Plano e da Administração do Território dos governos de Cavaco Silva, justificando que “o Governo vai estar em negociações contínuas”.
Finalmente, a prometida mudança. E que mudança!!!
Desta vez, acertaram no voto, que em troca vos oferece um inesquecível regresso ao século passado.
Há gostos para tudo e a paleontologia é um deles.
Pela parte que me toca , dispenso de bom grado o mofo, o bafio, e ver desenterrar esqueletos mumificados.
Para quem gosta e assim pediu, sejam felizes com a vossa escolha.
Eu?
A assistir de camarote!
Para já, com dor de barriga de tanto rir, só de imaginar os cheirinhos dos ventos da mudança, nas fuças de quem os encomendou.
Ainda estás por aí, Luce?
Agora que as eleições passaram, seria de esperar que o tacho acabasse.
Em vez de destilar tanta azia e ódio, contra tudo e todos, festeja a vitória, porque ao contrário da desgraça que todos previam para o berloque, ainda conseguiram mais alguns votos. Ao contrário da tradicional “vitoria” dos camaradas vizinhos de bancada, o berloque teve mesmo uma vitória e ainda se vai conseguir aguentar por mais algum tempo.
Aproveita, festeja, a estrondosa vitória e vive a vida, porque o vosso projecto para continuar a arruinar Portugal vai ter que esperar.
O Senhor que se auto denomina Zé Tolo, deverá fazer o favor de se informar, de que nem aos tolos tudo é permitido.
Não o conheço, não me conhece. Não fomos colegas de escola, que eu saiba.
Respeite, se quer ser respeitado. Não é uma sugestão, é uma exigência, cujo cumprimento desde já agradeço.
É sabido que quem não se respeita não sabe respeitar, nas isso é problema seu.
Quem lida mal com a educação, não participa em fóruns. Faz monólogos consigo próprio, como os tolos.
Ou seja ! ……Au L. Montenegro , “Como se Governar” e aos Cavaquistas , como se “Governarem” ! …….Raios ….tantas Moscas !