“Temos armas que não precisamos neste momento e que deveríamos entregar à Ucrânia”, apelou a primeira-ministra dinamarquesa. República Checa comprometeu-se a enviar o bem mais precioso: granadas.
Depois de as forças ucranianas, motivadas pela falta de munições, se retirarem da cidade de Avdiivka após quatro intensos meses de combate, a Dinamarca confirmou que está a enviar a “totalidade da sua artilharia” para a Ucrânia.
“Eles estão a pedir-nos munições, agora. Artilharia, agora. Da parte dinamarquesa, decidimos doar a nossa totalidade da artilharia,” disse a primeira-ministra do país que tem desempenhado um apoio chave para a Ucrânia, Mette Frederiksen, que discursava na Conferência de Segurança de Munique.
A líder dinamarquesa apelou ainda às restantes nações europeias para fazerem o mesmo.
“Lamento dizer, amigos, mas ainda há munições em stock na Europa. Isto não é apenas uma questão de produção, porque temos armas, temos munições, temos defesa aérea que não temos de usar neste momento, que deveríamos entregar à Ucrânia”, apelou a primeira-ministra do país nórdico — que não foi única nação a anunciar um grande “banquete” em resposta à fome de munições ucraniana.
A República Checa afirmou também que pode fornecer até 800 mil granadas ao exército ucraniano, que podem estar brevemente na linha da frente da Ucrânia “se for possível arranjar financiamento rapidamente”, garantiu o presidente checo Petr Pavel.
Os anúncios surgem numa altura em que a Ucrânia enfrenta grandes lacunas de artilharia.
“Há um problema com munições, especialmente pós-soviéticas (granadas). E hoje, esses problemas existem ao longo de toda a linha da frente,” disse o comandante ucraniano Oleksander Tarnavsky, já em dezembro, à Reuters.
Segundo o Instituto Kiel para a Economia Mundial, os compromissos de ajuda militar da Dinamarca aumentaram em 3,5 mil milhões de euros desde novembro, fazendo do país nórdico uma das maiores ajudas militares em percentagem do PIB, diz o instituto.
A Dinamarca prometeu 8,4 mil milhões de euros em ajuda militar. Com o mais recente pacote de ajuda dos EUA de 60 mil milhões de dólares ainda bloqueado no Congresso, toda a ajuda europeia é pouca para travar a ofensiva de Vladimir Putin.
Com um crucial pacote de ajuda dos EUA de 60 mil milhões de dólares paralisado no Congresso, o apoio europeu torna-se cada vez mais importante para a Ucrânia.
O novo comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Syrsky, disse na semana passada que visitou a frente oriental da guerra, com o Ministro da Defesa ucraniano, e classificou a situação no terreno como “extremamente complexa e tensa”.
No início deste ano, a União Europeia concordou com um novo pacote de ajuda de 50 mil milhões de euros, garantindo “um financiamento firme, a longo prazo e previsível para a Ucrânia”, como disse o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
Será este o caminho para a paz? Para onde estamos indo agora? O profeta Daniel escreve: “No tempo designado [o rei do norte] voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto também significa ação militar, grande crise, desintegração da União Europeia e da NATO. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à esfera de influência russa]. E entrará no sul [este será o início de uma guerra nuclear], mas não serão como antes ou como mais tarde [estas ações militares não conduzirão a uma guerra nuclear global. Esta guerra só começará após o retorno do rei do norte, e por causa do conflito étnico], porque os habitantes das costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:29, 30a) Este será um abate mútuo. A “poderosa espada” também será usada. (Apocalipse 6:4) Jesus o caracterizou assim: “coisas atemorizantes [φοβητρα] tanto [τε] quanto [και] extraordinárias [σημεια] do [απ] céu [ουρανου], poderosos [μεγαλα] serão [εσται].” É precisamente por causa disso haverá tremores significativos ao longo de todo o comprimento e largura das regiões [estrategicamente importantes], e fomes e pestes.
Muitos dos manuscritos contém as palavras “και χειμωνες” – “e geadas”.
A Peshitta Aramaica: “וסתוא רורבא נהוון” – “e haverá grandes geadas”. Nós chamamos isso hoje de “inverno nuclear”. (Lucas 21:11)
Em Marcos 13:8 também há palavras de Jesus: “και ταραχαι” – “e desordens” (a falta de ordem pública).
A Peshitta Aramaica: “ושגושיא” – “e confusão” (sobre o estado da ordem pública).
Este sinal extremamente detalhado se encaixa em apenas uma guerra.
Mas todas essas coisas serão apenas como as primeiras dores de um parto. (Mateus 24:8)
Este será um sinal de que o “dia do Senhor” (o período de julgamento) realmente começou. (Apocalipse 1:10) Ainda há tempo para a reconciliação com Deus.