Partido de André Ventura não deve passar despercebido na sua estreia em europeias. Estudo sugere que muitos votos serão “roubados” à esquerda.
O PS aparece na frente para as eleições europeias deste ano, com oito deputados.
Apesar da redução de um mandato, o PS supera a Aliança Democrática (seis elementos), indica um estudo do Conselho Europeu para as Relações Externas.
O estudo, explica o jornal Público, analisa estatísticas de sondagens e o desempenho dos partidos nas três votações anteriores.
Quando se realizaram as últimas eleições europeias, em 2019, o Chega não apareceu nos boletins de voto. Ainda não tinha muita projecção nacional.
Em 2024, com uma projecção bem diferente, e sendo o terceiro partido mais votado nas legislativas, vai estrear-se nesse capítulo.
O acto eleitoral está marcado para Junho deste ano e, aparentemente, o partido de André Ventura não vai passar despercebido.
Esta análise prevê que o Chega passará de zero para quatro deputados no Parlamento Europeu – num total de 21 deputados portugueses. Ou seja, próximo dos 20%.
O Chega deverá roubar votos à esquerda. Isso nota-se sobretudo no PCP, que passaria de dois para zero deputados.
O BE desceria de dois para um mandato, enquanto o PAN voltava a eleger um deputado.
A IL, que já concorreu em 2019 mas com uma votação muito baixa (0,88%), deverá agora conseguir um mandato.
Segundo este estudo, os partidos de “direita populista antieuropeia” lideram as intenções de voto em nove países da União Europeia: Áustria, Bélgica, República Checa, Eslováquia, França, Hungria, Itália, Países Baixos e Polónia.
O eleitorado compreende que é essencial votar no Chega caso se queira realmente mudar a bandalheira em que o PS e o PSD nos têm metido.
Este atoleiro a continuar sem alternativas credíveis ao Centrão corrupto não tem futuro.
A esperança da corrupção está no PS, esse grande partido das massas.