O CDS-PP vai ter “garantidamente” pelo menos dois deputados na próxima legislatura, e Luís Montenegro já escolheu três independentes para integrar as listas da nova Aliança Democrática. Para Marques Mendes, “não é impossível voltarmos a ter eleições legislativas em 2025”.
No seu habitual espaço de comentário na SIC Notícias, Luís Marques Mendes garante que o CDS-PP vai ter “pelo menos dois deputados” eleitos — um na lista de Lisboa e outro na do Porto.
Segundo o antigo líder do PSD, os centristas terão ainda mais dois candidatos a deputado “na zona cinzenta” das listas da coligação recentemente anunciada entre os dois partidos.
No melhor cenário, o CDS-PP poderia assim vir a eleger até 4 deputados, depois de ter sido afastado da Assembleia da República nas legislativas de 2022. “Uma boa notícia para a democracia. O CDS é um partido fundador da democracia”, considera o comentador.
Numa nota à imprensa, divulgada esta sexta-feira com o título “Constituição da Aliança Democrática”, as duas formações partidárias anunciaram que a nova Aliança Democrática será “composta pelos dois partidos PPD/PSD e CDS-PP e um conjunto de personalidades independentes”.
Para Marques Mendes, esta é “uma decisão natural. Os dois partidos já se coligaram várias vezes, é uma decisão com vantagens para ambas as partes“.
A coligação tem vantagens para ambos os partidos, considera Marques Mendes. “Tem vantagem para o CDS. O partido corria o risco de voltar a não eleger qualquer deputado. Com este acordo, regressa ao Parlamento”.
“Tem vantagem para o PSD. Garante na área do centro-direita uma maior concentração de votos. Ora, o nosso sistema eleitoral beneficia estratégias de concentração. Logo, o PSD pode eleger mais deputados do que se concorresse em separado.
Marques Mendes adiantou também os nomes de três independentes que o líder do PSD vai convidar a integrar as listas da nova coligação: Miguel Guimarães, ex-bastonário da Ordem dos Médicos, Eduardo Oliveira e Sousa, ex-presidente da Confederação de Agricultores de Portugal, e Alexandre Homem Cristo, investigador na área da educação.
Marques Mendes que recorda que Montenegro garantiu que as listas do PSD iriam incluir “cidadãos independentes” e que Miguel Guimarães e Alexandre Homem Cristo foram convidados para participar nos debates das jornadas parlamentares do PSD, em meados de outubro, mas os convites ainda não terão sido feitos.
Além de Nuno Melo, diz o comentador, deverão ser candidatos Paulo Núncio, Nuno Magalhães, Isabel Galriça Neto e João Almeida.
País em Campanha
Segundo Marques Mendes, “há um país em campanha eleitoral”, mas há um outro país “preocupado com, pelo menos, três questões sociais sérias: o custo de vida na alimentação, o custo da habitação e o aumento do desemprego”.
“Os preços dos alimentos podem aumentar bastante em janeiro”, alerta. “Primeiro, porque cai à medida do IVA Zero. Logo, há cerca de 50 produtos essenciais que vão aumentar cerca de 6%. Depois, porque os preços na produção também vão aumentar”.
“O que é que o Governo vai fazer para ajudar as famílias mais pobres e carenciadas? O próprio Governo tinha prometido apoiá-las. Mas as medidas que se conhecem, do OE, não compensam os aumentos. São claramente insuficientes”, considera Marques Mendes.
A segunda preocupação dos portugueses, diz, tem a ver com a habitação. “Segundo dados do INE desta semana, cerca de 40% das despesas familiares em 2022 e 2023 têm a ver com a habitação. É um valor preocupante. É preocupante o facto de as despesas com a habitação terem duplicado em apenas duas décadas”, salienta.
A última preocupação dos portugueses é o desemprego, diz o comentador. “Há cinco meses consecutivos que o desemprego aumenta. O número de desempregados está a crescer. Não seria tempo de acelerar o PRR?”, questiona.
A taxa de execução do PRR continua muito baixa, cerca de 14% apenas, nota Marques Mendes. “Para combater o desemprego, precisamos de investimento que gere postos de trabalho. E o grande instrumento que temos à nossa disposição é o PRR. Fala-se muito de PRR, mas os resultados são muito reduzidos“.
Para Marques Mendes, o grande acontecimento do ano foi a crise política e a figura política do ano foi António Costa, “sobretudo por esta característica invulgar: em 2022, teve o mérito de alcançar uma maioria absoluta; em 2023, teve o demérito de a destruir”.
Para Marques Mendes, estas eleições antecipadas tornaram-se inevitáveis, mas podem abrir caminho a um ciclo de instabilidade. “Não é impossível voltarmos a ter eleições legislativas em 2025“.
A Aliança Democrática foi em tempos fundada por três partidos: PPD, CDS e PPM. É ilegítimo e abusivo utilizar esse nome para uma coligação que exclui o PPM. Pode o PPM não ter agora deputados na AR, mas o CDS também não tem…
O importante e Votar CHEGA.
O resto é continuar mesma a pagar e pagar… para os sustentar
A Sandra Felgueiras faz mais candidatos ser eleitos e sobretudo não eleitos do que por exemplo o Marques Mendes…
Se querem um país podre e um povo a sofrer, não se esqueçam de votar no hirto garotolas das barbas, o tal que fugiu de ministro.
Votem chega,
Nem presidente do chega, nem nenhum deputado do chega sabe o que é trabalho.
Os impostos teriam que ser redobrados para manter o Capitalismo Selvagem, e o Salário mínimo tinha que baixar, é só estes Capitalistas selvagens entrarem no Poder
Oh José Costa vai curar-te que estás doente e não é pouco!
Já tinha encontrado um pertido para votar: CDS. Mas, agora, com o Montedestrume anexo… das… lá vai mais um Chega!!!
Diz Maques Mendes que Miguel Guimarães, ex-bastonário da Ordem dos Médicos, fará parte das listas do PPD , agora percebe se porque sempre disse mal do SNS