Entre falsa ameaça de bomba, abatimento de terras e um protesto, milhares de pessoas ficaram condicionadas. Cancelamentos na CP prolongam-se.
A tarde desta sexta-feira, 27 de Outubro, deverá ficar na memória de muitas pessoas que andaram pelo Porto. Principalmente porque foi mais difícil circular, por vários motivos.
O mais mediático decorreu na Trindade, onde a estação de metro foi evacuada devido a uma ameaça de bomba. Nenhum metro chegava a essa estação principal, ninguém entrava nem saía. Mais de duas horas depois, a circulação foi resposta – ameaça falsa.
Praticamente à mesma hora da ameaça de bomba na Metro do Porto, problemas para os comboios que vinham do Porto ou iam para o Porto (e para outras localidades, diga-se).
A CP – Comboios de Portugal informou que tinha havido um abatimento de terras na zona de Francelos (Vila Nova de Gaia). Atrasos, limitações na circulação de comboios e mesmo possível cancelamento de algumas viagens.
Ou seja, pessoas que saíram do metro perto de São Bento ou Campanhã dirigiram-se para as respectivas estações de comboios… mas podem ter ficado paradas na mesma, ou atrasadas.
A CP avisou também que as consequências desse abatimento de terras devem continuar a sentir-se neste fim-de-semana.
Sem metro na Trindade, sem horários “certos” nos comboios, ficaram as alternativas: andar a pé, autocarros STCP (ainda mais cheios do que o habitual) e carro – mas também aqui houve uma situação a relatar.
A circulação rodoviária pode ter estado condicionada em diversos locais do Porto, também durante a tarde, por causa de um protesto.
Mais de 60 carros participaram num protesto, que foi organizado de forma espontânea; uma “passeata” contra as propostas que constam no Orçamento do Estado para 2024.
A “passeata” começou na zona do Freixo perto das 17h e chegou a zonas como Avenida dos Aliados e Boavista. A Polícia de Segurança Pública acompanhou sempre este protesto.
Não ficará na memória para os Portuenses porque a dificuldade em circular na Cidade do Porto tornou-se habitual e constante desde 2014 devido às más políticas intencionais praticadas pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» relativamente à mobilidade.