No século XXI, apenas a Coreia do Norte detonou armas nucleares. Mas os Estados Unidos da América (EUA), a Rússia e a China podem estar a ir pelo mesmo caminho.
As tensões em torno de armas nucleares aumentaram com a Guerra na Ucrânia.
O Tratado de Proibição Completa de Ensaios Nucleares (CTBT), destinado a pôr fim a todos os ensaios nucleares, foi elaborado em 1996 mas ainda não entrou oficialmente em vigor: a China, o Egito, o Irão, Israel e os EUA já assinaram, mas ainda não ratificaram o acordo; a Índia, o Paquistão e a Coreia do Norte nunca o assinaram.
Apesar do seu estatuto inacabado, o tratado tem sido eficaz na redução de testes nucleares. Mais de 2000 ensaios foram realizados entre a primeira detonação dos EUA em 1945 e a elaboração do CTBT. No pós-CTBT, apenas a Índia, o Paquistão e a Coreia do Norte realizaram testes.
Mas agora EUA, Rússia e China ameaçam
De acordo com a New Scientist, a Rússia testou, recentemente, novos sistemas de entrega de armas nucleares, e algumas vozes proeminentes dentro do país estão a pedir a retoma de testes nucleares.
O presidente russo, Vladimir Putin, permaneceu ambíguo sobre o assunto, afirmando que, “com uma nova arma, é preciso certificar-se primeiro de que a ogiva especial funcionará sem falhas”.
Entretanto, a CNN informou que as três principais potências nucleares – Rússia, China e EUA – estão a fazer preparativos para possíveis ensaios.
Atividades de expansão e modernização foram observadas em locais de teste na região de Xinjiang na China, no arquipélago do Oceano Ártico na Rússia, e no deserto do Nevada nos EUA.
O especialista Jeffrey Lewis, do Middlebury Institute of International Studies, admitiu que existem “muitas indicações que sugerem que a Rússia, a China e os EUA poderão retomar os ensaios nucleares”.
O panorama geopolítico vigente que terá despoletado estes desenvolvimentos – que representam um risco significativo para a estabilidade global, colocando em causa décadas de esforço, para controlar a proliferação das armas nucleares.
Não daria para fazer um testezinho bem pequeno na AR?
E outro em Bruxelas. Poupariam-nos a muitas resmas de leis sem nexo e imensos roubos de carteiras.
Sabem, é enorme a dificuldade para simpatizar com vigaristas e larápios de muitos milhões.
Foi em 2002, que George Bush, cancelou unilateralmente o tratado antibalístico, que tinham com os Russos. Agora queixam-se que se estão preparando para desenvolver esse tipo de armamento?