Contagem global de vítimas já ultrapassa os 1.100 mortos. Há uma “licença para matar”, avisa responsável da Palestina. Jovem com passaporte português será refém.
Pelo menos 260 corpos foram recuperados pelos serviços de emergência israelitas da área do deserto próxima da Faixa de Gaza onde centenas de jovens assistiam a um festival de música eletrónica quando ocorreu o ataque do Hamas.
Um porta-voz do ZAKA, um grupo de voluntários que se ocupa da recuperação de pessoas mortas após ataques e outros incidentes, confirmou hoje aos ‘media’ israelitas que recolheram até ao momento 260 corpos do local, situado perto do ‘kibutz’ Reim, sul de Israel e próximo de Gaza.
Centenas de pais aguardavam desde sábado notícias dos seus filhos desaparecidos neste ataque que suscitou grande comoção em Israel, e hoje muitos deles deslocaram-se ao comissariado de polícia na cidade de Lod, perto do aeroporto Ben Gurion, onde foi instalado o centro de busca pelos desaparecidos.
Entre as pessoas desaparecidas poderá estar Dorin Atias, uma jovem israelita sefardita com passaporte português.
A SIC Notícias revela que a jovem de 22 anos estava no festival e nunca mais deu sinal desde sábado.
A mãe de Dorin já procurou o cadáver da sua filha entre os 260 mortos mas não estava lá.
O festival foi interrompido pela sirene de aviso de ataque com mísseis, e de imediato membros armados do grupo islamista palestiniano Hamas irromperam no local disparando em todas as direções.
O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).
O confronto armado prossegue, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano.
Os serviços de emergência não esclareceram se alguns dos 260 corpos recuperados estão incluídos, ou não, na contagem global das vítimas mortais – que entretanto ultrapassa 1.100 mortos.
Em paralelo, os intensos bombardeamentos de resposta sobre Gaza provocaram mais de 430 mortos e 2.300 feridos entre a população do enclave.
Nas últimas horas foram atacadas duas torres na cidade de Gaza, admitindo-se que o balanço possa aumentar.
Combates em diversos locais
O exército israelita disse que continua a combater palestinianos infiltrados em território israelita em “sete ou oito” pontos ao redor da Faixa de Gaza.
“Ainda estamos a lutar. Há sete ou oito locais em terreno aberto à volta [da Faixa de Gaza] onde ainda temos guerreiros a lutar contra terroristas”, disse o tenente-coronel Richard Hecht aos jornalistas.
O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra israelo-árabe de 1948, após a fundação do Estado de Israel.
O novo 11 de Setembro
De acordo com Gilad Erdan, representante permanente de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), este ataque é comparável ao que aconteceu no dia 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos da América.
“Isto é o 11 de Setembro em Israel”, comentou Gilad Erdan em conversa com os jornalistas, antes de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
“Estas imagens vão ficar gravadas na minha cabeça para sempre”, continuou o responsável israelita, enquanto mostrava aos jornalistas fotografias e vídeos com corpos espalhados pelas ruas e reféns arrastados para dentro de carros.
Já Riyad Mansour, embaixador palestiniano na ONU, não gosta de ouvir líderes de vários países dizerem que Israel “tem o direito” de se defender dos ataques do Hamas: “Com base nessas declarações, o Governo israelita pode considerar que dispõe neste momento de uma licença para matar“.
“Os palestinianos não são sub-humanos e nunca aceitarão uma retórica que destrua a sua humanidade, rejeite os seus direitos e ignore a ocupação das suas terras e a opressão do povo”, reforçou Mansour.
Governo de emergência
Vários ministros israelitas declararam-se a favor de um governo de emergência nacional devido à ofensiva militar do grupo Hamas no sábado, que já causou pelo menos 700 mortos em Israel.
O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, reconheceu que “a realidade dita que a unidade e a coesão são necessárias para derrotar os inimigos”.
“Deixem as equipas e as negociações para trás. Peço ao primeiro-ministro [israelita] Benjamin Netanyahu e a [ex-ministro da Defesa e líder do Partido da Unidade, da oposição] Benjamin Gantz para que estejam à altura da ocasião, reúnam-se imediatamente e acordem em criar um governo de emergência nacional que una o povo, que eleve a motivação, que dê apoio ao Exército e alcancem a eliminação total do Hamas e as organizações terroristas em Gaza”, declarou Smotrich.
Nesta linha, o ministro da Economia israelita, Nir Barakat, argumentou que “Israel está em guerra e é hora de um governo de unidade nacional”.
“Nestes tempos complexos, devemos colocar de lado as nossas diferenças e unir-nos contra um inimigo que nos quer destruir (…). Os combatentes do exército de todos os setores da sociedade israelita vão à batalha pelo Estado de Israel e devemos apoiá-los com um governo de unidade que represente toda a população. Devemos formar um governo de unidade hoje e vencer a guerra juntos”, referiu Nir Barakat.
Por sua vez, o ministro da Segurança Nacional, o ultradireitista Itamar Ben Gvir, indicou que o seu partido, Otzma Yehudit, apoiaria esta opção “desde que a base para a adesão seja um acordo que defina como objetivo do governo a vitória do Exército e a eliminação das forças e do governo do Hamas.
Ben Gvir anunciou uma ordem de “emergência” para que a Divisão de Licenciamento de Armas de Fogo permita aos civis se armarem, desde que cumpram os requisitos para o porte de armas de fogo e não tenham antecedentes criminais ou restrições médicas.
ZAP // Lusa
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É preciso controlar a entrada de Estrangeiros em Portugal devido ao escalar do conflito na Palestina provocado pelo “Estado” terrorista e genocida de Israel, por forma a evitar que os terroristas, genocidas, criminosos, narco-traficantes, homossexualistas, e pedófilos, Judeus entrem em Portugal sozinhos ou acompanhados das respectivas famílias.
Este artista, “Figueiredo” anda a ler o livro ao contrário, isto devia dar internamento.
Sempre me admirei que os ‘esquerdistas’ tanto carinho tem por gente que está tão cheio de ódio durante tanto tempo e entretanto ruinarem as suas vidas, as vidas das suas familias em cegueira completa. Coitadinhos são como cachorros sem leite. Não, são animais selvagens que andam nas nossas sociedades a espera de matar
O Benjamin vai ter o seu poder reforçado, graças aos lacaios do Irão. Será que os serviços de informação israelitas falharam ou será que os responsáveis políticos não lhes deram importância? Não sei o que o povo palestiniano vai ganhar com isto…
Então Figueiredo, e os palestinianos podem entrar à vontade não é? Esses não são terroristas, por curiosidade, tem algum lá em casa? O senhor não anda por acaso a ler o livro ao contrário?
Tenho a sensação que o seu problema só se resolve com internamento.
B.S. Mas olhe que Portugal era bem mais seguro e viviamos bem melhor antes de deixarem entrar qualquer um , nos outros Paises é mais controlado veja-se o caso da França, em Portugal entra tudo e depois usam o nosso Pais como Porta para o Terrorismo pela Europa fora