A 82ª Brigada de Assalto Aéreo da Ucrânia, uma das unidades militares mais formidáveis da Ucrânia, juntou-se finalmente à contraofensiva do sul contra as forças russas. A brigada, que inclui 14 tanques Challenger 2 fabricados no Reino Unido, tem sido um ponto de viragem no conflito.
Há três semanas, a 82ª Brigada de Assalto Aéreo da Ucrânia juntou-se à contraofensiva ucraniana — e, em colaboração com a sua unidade irmã, a 46ª Brigada Aérea Móvel, conseguiu libertar Robotyne, um bastião estratégico russo, em apenas uma semana.
Qual o segredo da eficácia da 82ª Brigada? Os seus 14 tanques Challenger 2 de fabrico britânico, diz a Forbes.
Este domingo, o Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou pela primeira vez um vídeo com um destes tanques em ação.
No vídeo, publicado no perfil do Ministério no X-Twitter, um tanquista da 82ª Brigada descreve as características essenciais do seu Challenger 2.
“É como a espingarda de um sniper“, diz o tanquista. “Uma máquina concebida para operar a grande distância e alvejar apenas máquinas”.
“A sniper rifle among tanks” – A Ukrainian tanker shares impressions of using a British Challenger 2 tank in battle. – “We could use a few more companies in Ukraine… russian tanks would be too scared to come out.” pic.twitter.com/18tcMMIRuj
— Defense of Ukraine (@DefenceU) September 3, 2023
Os tanques britânicos são conhecidos pelo seu poder de fogo a longa distância: em 1991, durante a Guerra do Iraque, um Challenger 1 estabeleceu um recorde ao abater um tanque iraquiano T-55 a 5,1 km de distância. O mais recente Challenger 2 é ainda mais avançado, com sistemas óticos e de controlo de fogo superiores.
Ao contrário dos tanques de estilo soviético, como o T-64, T-72 e T-80, projetados para assaltos violentos e próximos contra infantaria inimiga, o Challenger 2 destina-se a operar à distância, visando unidades mecanizadas.
Até agora, na Guerra da Ucrânia, pouco ou nada se viu do Challenger 2 a disparar o seu famigerado canhão “sniper” — em grande parte porque foi concebido para operar na retaguarda, muitas vezes camuflado e à noite, a dar apoio bastante atrás das linhas de assalto.
Ao contrário dos tanques soviéticos, que armazenam munições sob a torre de artilharia, o Challenger 2 usa compartimentos anexos à torre — o que garante que qualquer explosão se dissipe para fora, longe da tripulação e dos componentes vitais do tanque, tornando-o mais seguro para a sua tripulação.
Com apenas 14 unidades disponíveis, a 82ª Brigada tem sido cautelosa a destacar os Challenger 2 em combates a curta distância. O Reino Unido tem 227 unidades operacionais, e admitiu poder ceder mais algumas unidades à Ucrânia.
“Poderia ter um impacto devastador“, diz o tanquista. “Se tivéssemos mais algumas brigadas com estes tanques, usados corretamente, seria, simplesmente, não sei… morte e horror para os russos“.
Oxalá os Ucranianos ganhem esta guerra que os Russos promovem à custa de mentiras. Não, os Ucranianos não são nazis nem de extrema-direita. O presidente Zelensky é judeu e russófono e o ministro da Defesa é um tártaro da Crimeia e muçulmano, querem mais multiculturalismo?
Tretas! Devem achar que somos todos atrazados mentais…
Uma “super” arma é sempre bom, mas de pouco serve se isolada. Sem gama completa de armamento e em quantidade (a Ucrânia não tem aviões nem helicópteros em número mínimo para dar suporte à infantaria e carros de combate), não se ganha uma guerra por ter uma super arma. Dando uma analogia futebolística, é como pensar em ganhar um jogo porque se tem o Courtois, Rúben Dias, Messi, Mbappé e Haaland… mesmo com estes 5 craques, sendo os únicos em campo, até uma equipa medíocre a levaria de vencida.
Não são todos atrasados mentais. Apenas os apoiantes da Rússia. O que é sempre bom porque é uma minoria.
Nuno, `atrazado`, não esperava outra coisa.