“Tanques sniper” ucranianos levam “morte e horror” aos tanques russos — a 5km de distância

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Tanque Challenger 2 do exército britânico

A 82ª Brigada de Assalto Aéreo da Ucrânia, uma das unidades militares mais formidáveis da Ucrânia, juntou-se finalmente à contraofensiva do sul contra as forças russas. A brigada, que inclui 14 tanques Challenger 2 fabricados no Reino Unido, tem sido um ponto de viragem no conflito.

Há três semanas, a 82ª Brigada de Assalto Aéreo da Ucrânia juntou-se à contraofensiva ucraniana — e, em colaboração com a sua unidade irmã, a 46ª Brigada Aérea Móvel, conseguiu libertar Robotyne, um bastião estratégico russo, em apenas uma semana.

Qual o segredo da eficácia da 82ª Brigada? Os seus 14 tanques Challenger 2 de fabrico britânico, diz a Forbes.

Este domingo, o Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou pela primeira vez um vídeo com um destes tanques em ação.

No vídeo, publicado no perfil do Ministério no X-Twitter, um tanquista da 82ª Brigada descreve as características essenciais do seu Challenger 2.

É como a espingarda de um sniper“, diz o tanquista. “Uma máquina concebida para operar a grande distância e alvejar apenas máquinas”.

Os tanques britânicos são conhecidos pelo seu poder de fogo a longa distância: em 1991, durante a Guerra do Iraque, um Challenger 1 estabeleceu um recorde ao abater um tanque iraquiano T-55 a 5,1 km de distância. O mais recente Challenger 2 é ainda mais avançado, com sistemas óticos e de controlo de fogo superiores.

Ao contrário dos tanques de estilo soviético, como o T-64, T-72 e T-80, projetados para assaltos violentos e próximos contra infantaria inimiga, o Challenger 2 destina-se a operar à distância, visando unidades mecanizadas.

Até agora, na Guerra da Ucrânia, pouco ou nada se viu do Challenger 2 a disparar o seu famigerado canhão “sniper” — em grande parte porque foi concebido para operar na retaguarda, muitas vezes camuflado e à noite, a dar apoio bastante atrás das linhas de assalto.

Ao contrário dos tanques soviéticos, que armazenam munições sob a torre de artilharia, o Challenger 2 usa compartimentos anexos à torre — o que garante que qualquer explosão se dissipe para fora, longe da tripulação e dos componentes vitais do tanque, tornando-o mais seguro para a sua tripulação.

Com apenas 14 unidades disponíveis, a 82ª Brigada tem sido cautelosa a destacar os Challenger 2 em combates a curta distância. O Reino Unido tem 227 unidades operacionais, e admitiu poder ceder mais algumas unidades à Ucrânia.

Poderia ter um impacto devastador“, diz o tanquista. “Se tivéssemos mais algumas brigadas com estes tanques, usados corretamente, seria, simplesmente, não sei… morte e horror para os russos“.

ZAP //

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5 Comments

  1. Oxalá os Ucranianos ganhem esta guerra que os Russos promovem à custa de mentiras. Não, os Ucranianos não são nazis nem de extrema-direita. O presidente Zelensky é judeu e russófono e o ministro da Defesa é um tártaro da Crimeia e muçulmano, querem mais multiculturalismo?

  2. Uma “super” arma é sempre bom, mas de pouco serve se isolada. Sem gama completa de armamento e em quantidade (a Ucrânia não tem aviões nem helicópteros em número mínimo para dar suporte à infantaria e carros de combate), não se ganha uma guerra por ter uma super arma. Dando uma analogia futebolística, é como pensar em ganhar um jogo porque se tem o Courtois, Rúben Dias, Messi, Mbappé e Haaland… mesmo com estes 5 craques, sendo os únicos em campo, até uma equipa medíocre a levaria de vencida.

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