Mais de 400 grutas foram avaliadas. Espanha destaca-se nesta lista que é quase totalmente latina.
É uma das diversas possibilidades para as férias: visitar grutas.
São cavidades naturais criadas pela erosão da água, pelo gelo ou pela lava ao longo de milhares de anos – e são locais que merecem visitas de milhares de turistas, todos os anos.
A plataforma Musement analisou o número de avaliações de mais de 400 grutas na Europa e elaborou a lista com os 10 espaços mais avaliados (em princípio, as mais populares). Há uma gruta portuguesa na lista enviada ao ZAP.
Mas começamos por Espanha: Grutas de Drach, Maiorca. Recebeu mais de 40 mil avaliações. São quatro grutas interligadas que se transformaram muma das maiores atracções turísticas da ilha espanhola. Mais de um quilómetro lá dentro, com direito a… música clássica ao vivo. E é o local do Lago Martel, um dos maiores lagos subterrâneos do mundo.
Também em Espanha, com 37 mil avaliações, a Jameos del Agua, em Lanzarote. Dentro de um tubo vulcânico, tem uma lagoa cristalina lá dentro – onde está o famoso caranguejo cego, espécie em perigo de extinção. E, mais uma vez, há cultura: existe um auditório natural com capacidade para mais de 500 pessoas.
A Caverna de Postojna fica na Eslovénia. A única que não fica em países latinos. Com 34 mil avaliações, tem 24 quilómetros de túneis, galerias e salas. 5 desses quilómetros podem ser visitados e a maioria (3,5 km) é percorrida num pequeno comboio.
Voltamos a Espanha: Caverna de Nerja, com quase 27 mil avaliações. É a “catedral natural da Costa do Sol” e tem a curiosidade de ter sido descoberta, por acaso, por um grupo de jovens há mais de 60 anos. Com espeleotemas, com uma coluna de 32 metros de altura, com pinturas rupestres (que estão fechadas mas são “visitadas” no Museu de Nerja).
A Gouffre de Padirac, em França, recebeu quase 26 mil avaliações. Tem um enorme abismo, com 33 metros de largura e 75 metros de profundidade, com direito a uma majestosa porta de entrada para um espectacular sistema de cavernas. Os visitantes descem 103 metros lá dentro (de elevador ou de escada rolante) e, depois, parte do percurso é feito pelas águas de um rio subterrâneo.
Em Itália ficam as Grutas de Castellana, em Bari. Quase 22 mil avaliações para grutas cuja origem remonta a mais de 90 milhões de anos. A temperatura média oscila entre os 14. °C e os 18. °C durante o ano todo. São viagens internas a 70 metros de profundidade.
Grutas de Frasassi, Ancona, novamente em Itália, praticamente com o mesmo número de avaliações. Os visitantes andam cerca de 1,5 km mas estima-se que as grutas tenham mais de 30 km. Destaca-se o ‘Abismo de Ancona’, uma enorme cavidade de 180 metros de comprimento, 120 metros de largura e 200 metros de altura.
Gruta El Soplao, Cantábria: mais de 19 mil avaliações. Voltamos a Espanha para uma das grandes maravilhas geológicas em todo o planeta. Uma recriação de um comboio mineiro leva os visitantes até a gruta, que tem imensas formações incomuns. Está a 540 metros de altitude e oferece vistas incríveis do Mar Cantábrico e dos Picos da Europa.
Quase a fechar a lista, no nono lugar, Portugal: a Gruta de Benagil, no Algarve. Com cerca de 16 mil avaliações. A famosa e enorme abertura na parte superior, por onde entram os raios solares, marca a diferença neste local algarvio. Não se chega lá por terra, só por água.
Por fim, novamente Espanha: as Grutas de Sant Josep, em Castellón. Quase 16 mil avaliações para um local que proporciona um passeio de barco pelo rio subterrâneo navegável mais longo da Europa.