Num empréstimo de 150 mil euros a 30 anos, o valor mensal do crédito à habitação sobe 290 euros na actualização deste mês.
O pico das Euribor – a três e a seis meses – vai chegar em breve. Em Agosto, previu Mário Centeno, governador do Banco de Portugal. Mas há actualizações relevantes a fazer, sobretudo na Euribor a 12 meses.
Há muitas prestações do crédito à habitação, em Portugal e não só, que são actualizadas uma vez por ano. E, nesses casos, as contas em Junho voltam a não ser simpáticas para o proprietário da casa.
O jornal Correio da Manhã deixa um exemplo de taxa a 12 meses: um empréstimo de 150 mil euros a 30 anos, com um spread de 1%, a prestação mensal aumenta neste mês 290 euros. Passa a ser 792,63 euros.
No fundo, é uma subida de mais de 50% porque a prestação anterior a pagar ao banco rondava os 500 euros.
Valores que são a consequência da diferença em relação a Junho do ano passado: subida da taxa mensal de 0,287% em 2022 e, um ano depois, também em Junho, a mesma taxa sobe agora 3,86%, indicou a Deco Proteste.
Fazendo as contas anuais, até à próxima actualização (Junho 2024), esta subida traduz-se num aumento anual de 3.480 euros na prestação da casa.
A diferença em Junho vai de encontro ao que aconteceu, por exemplo em Abril, quando houve prestações a aumentar 307 euros, em Euribor a 12 meses.
Nos empréstimos com taxa Euribor a seis meses, em Junho a subida é de 117 euros para 776,06 euros por mês. Em Euribor a três meses, a prestação da casa aumenta 63,32 euros para 748,66 euros.
No final de Abril, segundo o Banco de Portugal, havia praticamente 100 mil milhões de euros em empréstimos para compra de casa.
Um gajo que não fez nada de jeito no governo que, nunca mandou uma para a caixa e, de repente, estes sites de notícias, fazem o frete e injetam nas pessoas, a opinião de um incompetente, relativamente, ao pico das taxas de juro estar a chegar para breve. Tem o dom da adivinhação.
De rir se, não fosse para chorar