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Debandada provoca 35 mortos e 42 feridos no Ano Novo em Xangai

A precipitada debandada de pessoas que provocou 36 mortos na passagem do ano em Xangai foi uma das mais graves tragédias do género de que há memória na China, segundo indicou hoje a agência noticiosa oficial Xinhua.

Em janeiro passado, uma debandada numa mesquita de Ningxia, no norte do país, causou 14 mortos, e há três meses, seis alunos de uma escola primária de Yunnan morreram depois de uma escadaria ter ficado bloqueada.

Há cerca de dez anos, durante uma festa tradicional nos arredores de Pequim, uma debandada numa ponte provocou 37 mortos.

A tragédia de Xangai ocorreu cerca das 23:30 (15:30 de quarta-feira em Lisboa) numa praça da concorrida zona do “Bund”, a marginal neoclássica da cidade. Milhares de pessoas, a maioria jovens, preparavam-se para celebrar a entrada no novo ano.

Segundo relatos difundidos pela Xinhua, a debandada foi provocada pelo lançamento de cupões que pareciam notas de cem dólares norte-americanos.

Os cupões, que a multidão se precipitou para apanhar, foram lançados de um bar situado no terceiro andar de um dos edifícios do “Bund”, contaram testemunhas citadas pela Xinhua.

Trinta e seis pessoas morreram e quarenta ficaram feridas, treze das quais em estado grave.

“Incidentes fatais com este não são raros na China, o país mais populoso do mundo. No passado, as debandadas ocorreram sobretudo devido a falhas de segurança”, assinalou a Xinhua.

O Presidente chinês, Xi Jinping, pediu uma investigação imediata para apurar as causas da debandada

/Lusa

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