Uma cientista espanhola poderá ter descoberto acidentalmente a cura para a calvície enquanto investigava medicamentos anti-inflamatórios. O segredo está nos glóbulos brancos.
Mirna Perez-Moreno, investigadora do CNIO – Centro Nacional de Investigação Oncológica, em Espanha, poderá ter descoberto acidentalmente a cura para a calvície.
A cientista descobriu uma ligação inesperada entre o sistema imunitário e a regeneração da pele.
Ao testar medicamentos anti-inflamatórios em cobaias, há quatro anos, Perez-Moreno descobriu que o pelo de alguns dos ratinhos estava a crescer mais do que o normal.
Perez-Moreno iniciou então uma investigação paralela com os cientistas Donatello Castellana, do CNIO, e Ralf Paus, da Universidade de Manchester, um especialista em imunobiologia capilar.
CNIO
Mirna Perez-Moreno, investigadora do CNIO – Centro Nacional de Investigação Oncológica
O crescimento anormal do pelo das cobaias sujeitas ao tratamento parece ter sido causado pela presença de macrófagos, um tipo de glóbulos brancos a que se atribui tradicionalmente o papel de curar infecções e limpar tecido morto no sangue.
Aparentemente, os macrófagos são também capazes de activar as células estaminais dos folículos capilares em tecido não inflamado, estimulando o seu crescimento espontâneo.
Os resultados desta descoberta foram publicados na PLOS Biology e divulgados no ScienceDaily, segundo o qual “restaurar o cabelo perdido vai deixar de ser uma prática exclusiva dos salões de beleza”.
Para bem dos 73,5% dos homens e 57% das mulheres que até aos 80 anos padecem deste problema, esperemos que sim.
AJB, ZAP
Eu sofro de calvície parte, frontal e super dolorido! Não vejo a hora de se tornar possível usar um produto eficaz!