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Tecnologia que deteta roubos em tempo real é cada vez mais usada em Portugal

Veesion

Uma tecnologia que deteta roubos em tempo real já chegou a pelo menos 100 lojas em Portugal durante o ano passado.

A tecnologia da empresa francesa Veesion identifica gestos suspeitos que são depois analisados através de um algoritmo de deep learning.

Caso o algoritmo identifique algo suspeito nas câmaras de videovigilância, alerta os donos ou os seguranças de potenciais roubos menos de dez segundos depois de terem acontecido.

Supermercados, joalharias e farmácias são alguns dos estabelecimentos que estão a apostar neste sistema em Portugal. No caso dos mini e supermercados, as cadeias Intermarché, Mini Preço, Coviran e Aqui é Fresco já têm a tecnologia.

Em comunicado enviado ao ZAP, a Veesion diz que a sua tecnologia tem ajudado a reduzir a quebra desconhecida das lojas equipadas em até 60%.

Com o aumento galopante da inflação, desde setembro, os roubos de alimentos básicos como o atum, o pão, o café e o arroz aumentaram exponencialmente. Em algumas cadeias alimentares, colocaram-se alarmes em produtos como latas de atum, garrafas de azeite e bacalhau.

A Veesion garante oferecer uma solução melhor, prometendo aos lojistas reduzir drasticamente os furtos em loja, receber notificações em tempo real, ter provas do furto, aumentar a performance do sistema de CCTV e ganhar tempo para trazer valor ao negócio.

Veesion

Para 2023, a empresa espera garantir novos clientes como Leroy Merlin, Fnac, Pingo Doce ou Primark.

“Temos a capacidade de responder muito rapidamente a uma procura internacional crescente, mantendo um produto acessível, tanto em termos de utilização diária como de preço”, diz Benoit Koenig, cofundador da Veesion. A empresa está presente em mais de 20 países, como França, Espanha, Itália e EUA.

Os clientes não são os únicos a roubar, no entanto. A ASAE já abriu 37 processos-crime por especulação a supermercados que cobram mais na caixa do que na etiqueta, incluindo 11 só este ano. A diferença nos preços pode ultrapassar os 50%.

Daniel Costa, ZAP //

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