Os cientistas descobriram 32 espécies dos sapos Atelopus que se pensava estarem extintas e que, afinal, ainda têm exemplares vivos.
Por estes dias, a maioria das notícias sobre os anfíbios não são boas. Nas últimas quatro décadas, estes animais têm sido dizimados por fungos e várias espécies já se extinguiram.
Ou será que extinguiram mesmo? Um novo estudo publicado na Biological Conservation relata a descoberta de 32 espécies de Atelopus que se pensava estarem extinta se que, afinal, não estão.
“Não posso descrever quão especial é segurar algo na mão que pensávamos que nunca mais veríamos“, explica Kyle Jaynes, autor principal do estudo.
O trabalho da equipa dá esperança sobre o futuro destes sapos, mas os investigadores esperam que também mostre a importância da conservação das espécies que foram agora redescobertas e que ainda estão em perigo.
Os cientistas chegaram a esta conclusão através de uma combinação de trabalho de campo e de revisão de literatura. “A redescoberta não significa recuperação. A história destes sapos ainda não acabou e não estamos onde queremos em termos de conservação e proteção. Ainda temos muito para aprender e muito para fazer”, frisa Jaynes, citado pelo SciTech Daily.
A pesquisa levanta ainda muitas questões sobre como e por que é que estas 32 espécies persistiram quando tudo indicava que tinham desaparecido para sempre e também quais são os passos a seguir para garantir a sua recuperação para números seguros.