Évora será Capital Europeia da Cultura em 2027, juntamente com Liepaja, na Letónia, foi hoje anunciado, numa conferência de imprensa em Lisboa, no Centro Cultural de Belém (CCB).
Évora foi escolhida de um lote de quatro finalistas, do qual também faziam parte Aveiro, Braga e Ponta Delgada. O anúncio foi feito pela presidente do júri internacional, Beatriz Garcia.
Évora terá uma dotação financeira de 29 milhões de euros oriundos de fundos nacionais e europeus, como foi revelado em outubro pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
O ministro da Cultura felicita a cidade de Évora que será a Capital Europeia da Cultura em 2027! Pedro Adão e Silva sublinha também o forte empenho das candidaturas de #Aveiro, #Braga e #PontaDelgada. pic.twitter.com/2LMX90Pb1A
— Cultura PT (@cultura_pt) December 7, 2022
O primeiro-ministro saudou Évora e o Alentejo pela escolha desta cidade portuguesa para Capital da Europeia da Cultura, considerando que este reconhecimento europeu se trata de “uma merecida conquista”.
“Em 2027, Portugal terá pela quarta vez uma Capital Europeia de Cultura. Muitos parabéns a Évora e ao Alentejo por esta merecida conquista e por este reconhecimento europeu”, escreveu o líder do executivo.
Na sua mensagem, António Costa refere também que, “a partir de hoje, Évora 2027 é um desígnio de todos os portugueses”.
Saúdo todas as cidades que participaram neste processo desde o início e, em particular, as finalistas, Aveiro, Braga e Ponta Delgada. As suas candidaturas são reveladoras da dinâmica e motivação das cidades para transformarem o território através da cultura.
— António Costa (@antoniocostapm) December 7, 2022
Pedro Adão e Silva anunciou ainda que Portugal passará a ter, a partir de 2024, uma Capital Portuguesa da Cultura. A cidade trocará todos os anos, sendo que as primeiras três já estão escolhidas — precisamente Aveiro, Braga e Ponta Delgada.
“Respondendo a um apelo, que me foi feito pelos quatro autarcas [das cidades finalistas], criaremos a figura da Capital Portuguesa da Cultura, que nas três primeiras edições (2024, 2025 e 2026) [caberá às] três cidades que não foram escolhidas”, explicou o ministro, citado pelo Público.
A decisão surge uma década depois de Guimarães ter sido a Capital Europeia da Cultura.
ZAP // Lusa