Marido de Ana Lúcia Matos fica em prisão preventiva por megafraude fiscal

Ana Lúcia Matos / Facebook

Apresentadora de televisão e modelo Ana Lúcia Matos.

O marido da apresentadora televisiva e modelo Ana Lúcia Matos vai ficar em prisão preventiva no âmbito da Operação Admiral, em que é arguido.

O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto decretou esta terça-feira prisão preventiva para cinco dos 14 detidos no âmbito da Operação Admiral, estando em causa crimes de fraude fiscal qualificada, associação criminosa, branqueamento e falsificação de documento.

De acordo com a decisão do juiz de instrução Pedro Miguel Vieira, estes cinco arguidos estão ainda sujeitos à proibição de se contactarem.

Segundo a nota divulgada à comunicação social, o sexto arguido que ainda se encontra detido viu ser-lhe aplicada a medida de coação de prisão domiciliária, sendo que “até que se mostrem preenchidos todos os requisitos necessários” para o cumprimento dessa medida irá aguardar em prisão preventiva.

O marido da ex-apresentadora de televisão Ana Lúcia Matos é um dos seis arguidos que ficou em prisão preventiva esta terça-feira, escreve o Observador.

Quanto aos restantes oito arguidos, o TIC do Porto aplicou as medidas de Termo de Identidade e Residência (TIR), proibição de constituírem sociedades e/ou abrir contas bancárias ou nelas deterem poderes de movimentação, proibição de contactar entre si e/ou com qualquer interveniente processual e proibição de se ausentar para o estrangeiro sem autorização prévia do tribunal.

Ana Lúcia Matos e os restantes sete detidos vão aguardar o desenrolar do processo em liberdade, mas não podem comunicar entre eles, constituir empresas ou abrir contas e tiveram que entregar os passaportes.

Na semana passada, foram detidas em Portugal 14 pessoas e realizadas cerca de 100 buscas no âmbito da Operação Admiral. Em causa está uma fraude no IVA que terá causado um prejuízo no valor de 2200 milhões de euros aos contribuintes europeus –​ em Portugal, o valor terá sido de 50 milhões. Foram realizadas buscas em mais 13 países da União Europeia.

ZAP // Lusa

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