Marca germânica desenvolveu a possibilidade especificamente para os seus automóveis elétricos, das linhas EQS e EQE.
É um pensamento lógico: se quer ter um carro que ande mais rápido, provavelmente terá de comprar um carro novo, ou mais recente. Nele terá as tecnologias mais recentes e as mais potentes inovações. Só terá de pagar por isso.
No entanto, a Mercedes Benz está a preparar-se para levar este raciocínio a um novo nível.
O fabricante alemão de automóveis revelou uma nova funcionalidade chamada “Acceleration Increase“, que aumentará a capacidade do seu carro para acelerar — mas que custará aos interessados 1.200 dólares anualmente.
Os condutores ao volante de um Mercedes-EQ – a linha de carros totalmente elétrica da empresa – podem inscrever-se no “Acceleration Increase” da Mercedes-Benz, que pode alegadamente eliminar 1 segundo do seu tempo de aceleração de 0 a 96 quilómetros por hora.
Esta é a mais recente iniciativa de uma construtora automóvel no sentido de lançar características ou extras nas suas viaturas que apenas estão acessíveis num modelo de subscrição paga — tendência recente que está a gerar controvérsia e chamar a atenção dos legisladores da União Europeia e Estados Unidos.
Nos EUA, há já mesmo propostas de lei que visam impedir a cobrança de subscrições para se aceder a capacidades que estejam fisicamente presentes no carro e que apenas estão inacessíveis via software, por opção do fabricante.
A nova característica está especificamente disponível para os automóveis Mercedes-EQ EQS e EQE e irá permitir aumentar a produção do motor elétrico de 215 quilowatts para 260 quilowatts para os modelos EQE e 265 quilowatts para 330 quilowatts para os modelos EQS.
“A sensação de conduzir o seu Mercedes-EQ é uma experiência nova todos os dias – particularmente a sua aceleração potente e imediata”, escreve a Mercedes no seu website, citado pelo Gizmodo.
“O aumento da aceleração impulsiona ainda mais este desempenho: aumentando electronicamente a potência do motor também aumenta significativamente o binário, dando-lhe um tempo mais rápido de 0 a 60 MPH. Poder de aceleração que se pode sentir“.
O “Acceleration Increase” está prometido para “breve” de acordo com a Mercedes-Benz e enquanto o preço se distribui por 100 dólares por mês, a característica só pode ser comprada com uma taxa anual de 1200 dólares.
De acordo com o The Verge, a opção não altera realmente nenhuma das ferragens do carro, em vez disso, desbloqueia mais da capacidade do motor, o que poderia insinuar que a Mercedes está a levar ao limite todo o potencial dos carros para vender esta atualização.
Para o condutor médio, um segundo extra de aceleração pode não ser o maior negócio, mas trata-se de uma tendência mais ampla em microtransações automóveis baseadas em assinaturas.
No início deste Verão, a BMW anunciou que iria cobrar uma taxa recorrente por lugares aquecidos, no valor de 18 dólares por mês, 180 dólares por ano, ou até 415 dólares por acesso ilimitado.
Xi… compra-se um carro a preço de ouro e depois vamos pagar taxas mensais pelas funcionalidades…
próxima versão: mensalidade indexada à LIBOR para abrir as portas…. 😉
hahahaha
opá não sei qual o pensamento dos futuros compradores mas, ao que vejo vou-me deixar estar com o meu velhinho… já se vê na mecânica destes motores novos são todos pensados com engenharia “Obsolescência Programada” já para não falar nos impostos… enfim… ou o mero comprador para para pensar, ou então acontece como a Via Verde…
Hoje é o acelerador, amanhã os travões. E depois quando for para travar em plena autoestrada recebe a mensagem no ecrã do carro a dizer “subscrição expirada, travões desativados”
Hahahaaaaa. muito bom!
Mas isso já existe nos telemóveis, smartphone, computadores, tablets……. é preciso actualização, antivírus….
Tudo feito pra cobrarem sempre
Obviamente alguém criará um qualquer crack para contornar a coisa.
Como as coisas mudaram… Em 1973 a Mercedes já tinha uma mudança”booster” , incluída nos seus 350 SLC que permitia acelerar extraordinariamente… E já vinha incluída no preço final da viatura